
Após finalizar minha palestra no estande da ABETA na Adventure Sports Fair, meu amigo Pedro Hauck me lançou uma questão:
Após finalizar minha palestra no estande da ABETA na Adventure Sports Fair, meu amigo Pedro Hauck me lançou uma questão:
Saí do campo base com uma mochila de 16 quilos e um mixto de otimismo e apreensão. Estava possivelmente indo até 7500 metros, de longe o mais alto ponto de minha vida e para passar uma noite a 7100 metros, algo que com meu histórico de aclimatação vagarosa inspirava bastante medo.
Durante a semana fica difícil escalar e não tenho a menor paciência de ir a uma academia e gastar horas malhando depois de um dia punk na empresa. Como colocar a saúde em dia e ainda perder aquelas gordurinhas acumuladas depois de uma noite de plantão se entupindo de pizza?
O Climatempo foi categórico: Fique em casa, que é roubada, o Simepar completava: Nem pense, vocês vão sifu e os amigos que conhecem o buraco foram unânimes: Tô fora, é fria, mas o Jorge Soto e seu parceiro Carlos, o Mamute faziam corinho: Vamos, vamos, vamos em frente.
Fotos: Jorge Soto e Carlos Filho
Após uma parada básica em São José dos Campos para uma dose de força no murin do “Purga“, partimos para o estilo clássico de escalada na Pedra do Baú.
A subida me trouxe uma sensação estranha: não era o cansaço nas pernas, muito menos o fato da trilha estar mais aberta, mas uma sensação de estar voltando no tempo, algo nostálgico…
Este e os quatro seguintes posts serão dedicados ao Karakorum e à nossa ultima tentativa de escalar alguns dos gigantes da terra.
Entre Julho e Agosto estive na Bolívia onde junto com meu amigo Maximo Kausch, escalamos as quatro montanhas mais altas deste fascinante país andino.