Eduardo Keppke torna-se o segundo brasileiro a fazer os 7 cumes versão Carstensz

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Depois de 16 anos do término do projeto por Waldemar Niclevicz, pouco conhecido no cenário do montanhismo brasileiro, Eduardo Keppke escala o Carstensz e torna-se o segundo a finalizar o projeto dos 7 cumes no Brasil.

Através da expedição brasileira liderada por Rodrigo Raineri e Carlos Santalena, Eduardo Keppke culminou a Pirâmide Carstensz, montanha de 4884metros localizada na Indonésia que é considerada a montanha mais alta da Oceania.

Com esta ascensão, o montanhista se tornou o segundo brasileiro a realizar a façanha de escalar os 7 cumes, o cume mais alto de cada continente que consiste na ascensão do Everest – Ásia, Aconcágua – América do Sul, Denali – América do Norte, Kilimanjaro – África, Elbrus – Europa, Vinson – Antártida e por fim o Carstensz – Oceania.

O popular projeto, finalizado 1985 pelo milionário americano Dick Bass, consistia originalmente da ascensão do Kosiusko de 2228 metros, montanha mais alta da Austrália, como representante da Oceania. No entanto este critério levava em consideração aspectos políticos, já que a Indonésia, país onde fica o Carstensz é considerado um país asiático. Mesmo considerando a exclusão da Indonésia da Oceania, ainda assim a montanha mais alta não seria a representante Australiana, uma vez que o Mount Cook, na Nova Zelândia tem 3754 metros.

Sabendo desta polêmica, o montanhista Waldemar Niclevicz, que foi o primeiro brasileiro a finalizar o projeto 7 cumes, em 1997, escalou todas as versões. O gaúcho Manoel Morgado já finalizou a versão Kosiusko em 2011.
 

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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