Empresário e inventor do Gore Tex falece nos EUA

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Os trekkings, escaladas e outras atividades de montanha ganharam muito mais conforto e segurança após a invenção de tecidos com politetrafluoroetileno expandido (ePTFE), também conhecido como Gore Tex. Essa tecnologia foi inventada por Robert W. Gore (Bob Gore), um empresário e cientista que faleceu no último dia 17/09 nos EUA, aos 83 anos.

Gore era doutor em engenharia química e foi CEO na W. L. Gore & Associates até o ano de 2000 e foi eleito um dos homens mais ricos dos EUA pela Revista Forbes. Bob deixa filhos, netos e bisnetos.

Bob Gore demonstrando seus experimentos.

O Gore-Tex ou tecido do Gore foi descoberto acidentalmente em 1969 durante uma pesquisa que Bob fazia em sua empresa com o politetrafluoretileno (PTFE) que conhecemos como Teflon. Bob queria tornar o produto mais leve, flexível e econômico através do aquecimento e expansão. Entretanto, todas as suas tentativas falharam, então Bob já irritado, deu um puxão brusco na matéria. Assim, ele descobriu que ela poderia ser aumentada em 10 vezes o seu tamanho original, tornando a mais porosa e versátil.

::Leia também: O que é e para que serve o Gore-tex

Atualmente além das roupas e calçados impermeáveis e barracas o material também é utilizado na confecção de filtros e respiradouros; peças de proteção em smartphones; tecidos de fibra ePTFE para exploração espacial; bem como na fabricação de dispositivos médicos como ligaduras, membranas de oxigenação de sangue ou tubos para excertos vasculares.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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