Equipe internacional desafia a aresta Mazeno no Nanga Parbat

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A sulafricana Cathy O’Dowd, os ingleses Sandy Allan e Rick Allen e os nepaleses Lhakpa Rangdu Sherpa, Lahkpa Nuru Sherpa e Lahkpa Zarok Sherpa planejam alcançar o cume no domingo.

A aresta Mazeno no Nanga Parbat continua sendo um dos grandes objetivos não resolvidos dos oito mil. Esta grande rota com 10 Km de comprimento a 7.000 metros tem sido seguidamente tentada, a última vez por Alberto Zerain, sem jamais ter sido completada.

Este ano, uma expedição formada pela sulafricana radicada em Andorra, Cathy O’Dowd ( que em 1999 tornou-se a primeira mulher a escalar o Everest por ambas as vertentes), os ingleses Sandy Allan e Rick Allen e os nepaleses Lhakpa Rangdu Sherpa, Lahkpa Nuru Sherpa e Lahkpa Zarok Sherpa tem como objetivo a sua conquista definitiva. Por enquanto as condições climáticas estão ainda muito distante das ideais, principalmente pelo grande acúmulo de neve, o que não os impediu de completar a aclimatação e trabalhar a rota desde a base da parede até a aresta.

Apesar das dificuldades e desafiando as previsões metereológicas, os alpinistas se lançaram ao ataque no dia 2 de julho. A expectativa é fazerem cume no Nanga Parbat entre 8 e 9 de julho, mas estão abastecidos para permanecer na montanha por até 10 dias se necessário. A preocupação principal é com o tempo. Conforme comentário de O’Dowd antes de partir; “provavelmente teremos menos neve e melhor visibilidade do que na semana passada, o que é muito bom. Porém também sofreremos com ventos muito mais fortes, o que é ruim. As previsões não eram melhores mais a frente e assim decidimos arriscar a subir torcendo para que o tempo melhore”.

Segundo o localizador carregado pela expedição, ainda hoje poderiam alcançar a aresta e acampariam pouco abaixo dela, depois de passar a noite anterior a 6.150 metros.

 

 

 

 

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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