Estação Meteorológica mais alta do Hemisfério Sul é instalada no Tupungato

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National Geographic, com o apoio da Rolex por meio de uma parceria, anunciou a instalação da estação meteorológica mais alta dos hemisférios sul e ocidental, a 6505m de altura, logo abaixo do cume do Vulcão Tupungato, zona central do Chile.

Montanhistas e pesquisadores na estação meteorológica mais alta do hemisfério Sul , perto do cume do vulcão Tupungato a 6.505 metros. Foto de Armando Vega / National Geographic.

Sob o nome Perpetual Planet Expeditions, a National Geographic e a Rolex apoiam expedições como a do Tupungato com o objetivo de explorar os ambientes mais críticos do planeta. A parceria reúne expertise científica mundialmente reconhecida e tecnologia de ponta, para revelar novos insights sobre os impactos das mudanças climáticas nos sistemas que são vitais para a vida na Terra.

 Expedição Perpetual Planet ao Vulcão Tupungato

A National Geographic colaborou com o Governo do Chile na expedição por meio da Direção Geral de Águas do Ministério de Obras Públicas, para explorar uma das torres de água mais vulneráveis dos Andes. Desde 2010, a região central do Chile enfrenta a seca mais longa registrada nos arquivos meteorológicos modernos (desde 1915). Com uma população de mais de 6 milhões de pessoas, a capital do Chile, Santiago, conta com a torre de água do sul dos Andes – que inclui Tupungato, a montanha mais alta da bacia hidrográfica do rio Maipo – para seu abastecimento de água.

Estação Metereológica do Tupungato. Foto de Armando Vega / National Geographic

Com a nova estação, dados meteorológicos serão coletados em tempo real, o que ajudará a comunidade científica internacional e o governo do Chile a melhorar o modelo meteorológico, e na gestão de recursos hídricos. A estação está complementada por três outras estações meteorológicas automáticas, que foram instaladas em 2019 e que está instalada a uma altura menor, a 4.350m (na bacia do alto Aconcágua, 70 km a nordeste de Santiago); e a 4.425m e 5.775m no vulcão vizinho de Tupungato.

“O vulcão Tupungato é uma das montanhas mais altas dos Andes com relativa subamostragem nas perspectivas meteorológicas, glaciológicas e geológicas”, disse Baker Perry, explorador da National Geographic, professor da Appalachian State University e colíder da expedição. “Há uma necessidade urgente de realizar observações meteorológicas nas partes mais altas do planeta, onde grandes quantidades de neve e gelo permanecem, mas que estão cada vez mais ameaçadas pelas mudanças climáticas. Estou ansioso para ver as descobertas científicas que ocorrerão como resultado dessa estação meteorológica.”

Hernán Puga Plaza e Manuel Mira, guias de montanha a 5200 metros de altitude. Foto de Armando Vega / National Geographic

“A estação do Vulcão Tupungato é a mais recente adição à nossa Rede de Glaciologia Nacional da Direção Geral de Águas do Chile (DGA) e preencherá uma lacuna de dados críticos muito necessários para compreender a relevância hidrológica das torres de água de alta altitude dos Andes, no Chile Central”, indicou Oscar Cristi, Diretor Geral da Águas do MOP (Ministério de Obras Públicas, do Chile).

Além disso, essa expedição complementa uma anterior ao Monte Everest, realizada em 2019, a maior expedição científica já feita à montanha mais alta do mundo. Perry também foi membro da equipe da expedição do Monte Everest e ajudou a instalar a estação meteorológica mais alta do mundo.

“Ambas as expedições são essenciais para aprender sobre alguns dos ambientes mais emblemáticos – e menos compreendidos – em nosso planeta”, comenta Nicole Alexiev, vice-presidente de Ciência e Inovação da National Geographic Society. “Com a nossa parceria com a Rolex para estudar e explorar os sistemas essenciais de suporte à vida na Terra, nosso objetivo final é usar as novas informações e os dados coletados nas expedições para apoiar e gerar soluções que possam ajudar a restaurar o equilíbrio dos nossos ecossistemas.”

 Sobre a National Geographic Society

A National Geographic Society é uma organização global sem fins lucrativos que usa o poder da ciência, da exploração, da educação e da narração de histórias para explicar e proteger as maravilhas do nosso mundo. Desde 1888, a National Geographic vem ultrapassando os limites da exploração, investindo em pessoas ousadas e ideias transformadoras, fornecendo mais de 14.000 bolsas de trabalho em todos os sete continentes, atingindo três milhões de alunos a cada ano por meio de ofertas educacionais e envolvendo públicos em todo o mundo por meio de experiências, histórias e conteúdos exclusivos. Para saber mais, acesse www.nationalgeographic.org ou siga-nos no InstagramTwitter e Facebook.

 Sobre a iniciativa Perpetual Planet

À medida que o século 21 avança, a Rolex deixou de defender a exploração em prol da descoberta e passou a proteger o planeta. Reforçou esse compromisso em 2019 com o lançamento da iniciativa Perpetual Planet, que apoia indivíduos e organizações que, por meio da ciência, buscam entender os desafios ambientais e encontrar soluções que restaurem o equilíbrio de nossos ecossistemas e protejam o planeta para as gerações futuras.

A iniciativa Rolex Perpetual Planet concentra-se atualmente em três áreas principais: apoiar indivíduos que contribuem para a criação de um mundo melhor por meio dos Rolex Initiative Awards; preservar os oceanos por meio da parceria da marca com a Mission Blue; e compreender a mudança climática a partir dos dados disponíveis como parte de sua parceria fortalecida com a National Geographic, associada à Rolex desde 1954.

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Sobre o autor

Texto publicado pela própria redação do Portal.

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