Grandes nomes da escalada se unem para escalar linha mais fácil na Dawn Wall

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Alex Honnold em New Dawn no El Capitan – Yosemite.

A escalada na famosa parede de Yosemite, The Dawn Wall sempre foi um desafio para os maiores escaladores do mundo e descrita como quase impossível até que Tommy Caldwell e Kevin Jorgeson conseguiram chegar ao topo do El Capitan escalando em livre uma linha nessa parede. Essa escalada entrou para história e rendeu um documentário lançado esse ano, o The Dawn Wall.

The Dawn Wall, a parede do amanhecer ou Parede da luz da manhã.

Tommy Caldwell escalando The Dawn Wall.

Mal baixou a poeira que o filme causou no cenário da escalada mundial e Caldwell e Jorgeson voltaram para a parede do amanhecer ao lado do renomado Alex Honnold para um novo projeto. Eles pretendem vencer os 910 metros do El Capitan por uma segunda linha de escalada, dessa vez um pouco mais fácil que a anterior. Porém não se empolgue, em se tratando dessa parede e dos escaladores envolvidos no projeto, uma linha mais fácil significa algo em torno de 5.13d, o equivalente a 10b brasileiro.

Essa via é chamada de New Dawn e é uma variante da the Dawn Wall (5.14/11br) visualizada por Caldwell durante as tentativas de escalada no primeiro projeto . Pete Zabrok, que também esta em um projeto no El Capitan relatou para a Rock and Ice Magazine que acompanhou os três escaladores e que “Eles planejam escalar todo o trecho mais baixo de New Dawn, depois atravessam a Jardine Traverse no The Nose, depois atravessam espetacularmente um trecho que ninguém escalou e voltam para New Dawn em uma enfiada um pouco abaixo da Wino Tower”.

Veja o trailer do filme The Dawn Wall:

 

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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