Homens são resgatados no Pico do Araçatuba

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O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost) socorreu dois montanhistas na tarde de ontem, 07/10. Os dois homens, de 40 e 42 anos se perderam ao subir o Pico do Araçatuba em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O resgate contou com o apoio de um helicóptero da Polícia Militar do Paraná.

Os dois homens passaram várias horas tentando encontrar o caminho de volta. Entretanto decidiram pedir ajuda ao ver que passariam a noite na montanha caso não fossem resgatados, disse o Tenente Bastos do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) a um jornal da região. Eles foram resgatados com ferimentos devido a uma queda e sinais de desidratação, mas passam bem.

O Pico do Araçatuba é um dos poucos locais que permaneceram abertos após o fechamento dos Parques Estaduais no Paraná. Assim, muitas pessoas buscam a região para praticar uma atividade física ou o montanhismo.

No final do mês passado, foi registrada outra ocorrência. Um homem de 38 anos sofreu um mal súbito e faleceu no local. Rafael Paes era experiente, conhecia a montanha e estava acompanhado de amigos e familiares quando veio a óbito.

Apesar de não ser uma montanha com dificuldades técnicas, o Araçatuba possuí diversas trilhas, que podem ser confundidas facilmente por quem não conhece o local. Além disso, é comum a incidência de neblina e nuvens que atrapalham a visibilidade e a orientação. Assim, é recomendado que montanhistas menos experientes vá com alguém que já conheça o local e avise um familiar ou amigo sobre o seu destino.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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