Museu do Montanhismo irá homenagear Edson “DuBois” Struminski

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O Museu do Montanhismo montado pelo Instituto Felinos do Aguai irá homenagear o montanhista Edson DuBois Struminski. O local abrigará uma coleção de artefatos e documentos que contam a história do Montanhismo.


O Instituto está localizado em Siderópolis, Santa Catarina, e é dedicado a conservação de animais silvestres. Ele faz parte da Reserva Biológica Estadual do Aguaí, que também abriga contrafortes da Serra Geral de Santa Catarina, canyons e montanhas.
A inauguração do espaço ocorrerá no próximo dia 28/05. No local serão expostos ao público equipamentos, mapas, fotografias, relatos de expedições entre outros objetos utilizados por montanhistas durante suas aventuras.
“O museu é importante pois ajuda a preservar a cultura e os valores associados ao montanhismo. Esses valores incluem a coragem, a resiliência, o trabalho em equipe, o respeito pelo meio ambiente e a vontade de enfrentar desafios. Aos promover esses valores, o museu ajuda a inspirar e educar uma nova geração de montanhistas”, destacaram os idealizadores do espaço.
O museu recebeu o apoio da Associação Serra Geral de Montanhismo (ASGEM), pela Federação de Montanhismo e Escalada do Estado de Santa Catarina (Femesc) e pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME).

DuBois

Edson Struminski nasceu em Minas Gerais e foi criado no Paraná. “Dubois”, como era conhecido na comunidade de montanhistas, foi um dos entusiastas que introduziu o conceito da escalada livre que resultou nos conceitos e na ética atual do montanhismo. Ele também fez parte da geração responsável por modernizar a escalada no Brasil e trabalhou em prol da conservação das montanhas e do meio ambiente.
DuBois que além de escalador e montanhista também era engenheiro ambiental faleceu em 2017 após lutar contra um câncer raro e agressivo.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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