“Al Abordaje” é como, em espanhol, gritavam os piratas quando invadiam navios mercantes. O nome condiz bem como foi o contexto da conquista realizada em Dezembro de 2010 por Sergio Tartari, Luciano Fiorenza e Jimmy Heredia no Pilar Casarotto, Cerro Fitz Roy, Patagônia argentina. Com cerca de mil metros de altura, 25 enfiadas, conquistada em estilo totalmente alpino, esta escalada é certamente parte da história do montanhismo brasileiro e argentino e a mais comprometedora via realizada na vida de Serginho, um dos mais experientes escaladores do Brasil. Veja como foi esta conquista.
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Em 2006 estive em Bariloche, na Patagônia Argentina para um projeto de escalada esportiva e uma passagem pelo Frey (escalada móvel). Meu intuito nesse período era desenvolver a escalada à vista nesse estilo, quando nessa época passei um 10ª, além de conhecer e aprender muito nas escaladas em fendas típicas das Agulhas Frey. Os locais que conheci são lindos e me fizeram querer voltar muitas vezes!!
Recentemente o trio de escaladores Felipe Dallorto, Flávia dos Anjos e Claudney Neves conquistaram uma nova via de escalada em Santa Maria Madalena no Estado do Rio e realizaram uma grande homenagem.
Dezembro, hora de colocar o pé na estrada e sair para novos ares longe do caos da cidade grande. Um mês longe de casa e do trabalho não faz mal a ninguém, ainda mais sabendo para onde estava indo: Los Arenales, Mendoza.
Sergio Tartari é um dos mais experientes escaladores brasileiros. Conquistador de vias épicas, que até hoje alimentam medos e mitos de escaladores, Serginho foi muito mais do que isso. Ele esteve presente em diversos movimentos da escalada brasileira e representa muito bem o país em viagens e conquistas brasileiras no exterior. Conheça melhor este carioca que é uma lenda viva do montanhismo.
O escalador brasileiro Bernardo Collares faleceu esta semana quando rapelava do topo do Fitz Roy, uma das mais impressionantes montanhas da Patagônia
O clima rigoroso do extremo sul da Patagônia transforma suas montanhas nevadas e agulhas imponentes, nos locais de escaladas mais difíceis de serem concretizadas. Isso para quem um dia ousar em algum cume pisar.
Após nossa participação no Campeonato Continental de Escalada de dificuldade e boulder aqui em Quito, e da subida do RUCU PICHINHA, a 4700m de altitude, eu, Cesinha e Ricardo Leizer partimos na última terça-feira para a escalada do Vulcão Cotopaxi.
Eis mais um lugar no mundo onde a escalada pode ser desfrutada de diferentes formas e por algumas vidas…
No verão de 2008 passei 50 dias na patagônia Chilena perambulando pelo vale do rio Cochamo. Neste tempo vi apenas 20 pessoas e escalei com metade delas. Entrei em vias como Bienvenidos a mi Insominio (6 VIIc E3 D4/D5 910m) no Cerro Trinidad Norte e muitas outras. Abri seis vias em estilo tradicional, sendo duas com mais de 10 enfiadas. A mata exuberante e os rios cristalinos são um convite à parte.