Paula Kapp é uma gaúcha de 36 anos, nascida em Porto Alegre, mas que mora há 12 no Rio de Janeiro. Ela é assistente social e professora universitária na UFF, onde trabalha há 6 anos. Pouco conhecida no meio do montanhismo, em apenas um ano, Paulinha como é conhecida escalou 7 montanhas acima dos Andes acima de 6 mil metros. Foram elas: Vicuñas (6066m), Huayna Potosi (6088), Illimani (6438m), Baboso (6080m), Cerro Bonete Chico (6759m), Veladero (6430m) e Nevado San Francisco (6008m). Com estas ascensões ela se tornou a mulher brasileira com maior número de montanhas nesta altitude na cordilheira dos Andes que se saiba. O AltaMontanha bateu um papo com ela. Confira abaixo a entrevista e conheça um pouco de sua história e trajetória no montanhismo.
Resultados da busca: Pico da Bandeira (191)
Inspirando-se no prêmio Piolets d’Or, a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) lançou o prêmio Mosquetão de Ouro em 2015. Essa premiação visa celebrar a paixão, o espírito e os valores, bem como os feitos de atletas e pessoas do montanhismo brasileiro. O prêmio objetiva incentivar o estilo ético e limpo de ascensões e conquistas de montanhas, trilhas de montanhismo e vias de escalada. Inovação, experiência, respeito e feitos atléticos serão considerados no processo de premiação. Veja os vencedores do ano de 2016:
É verdade que o Brasil não é um país de altas montanhas nossa maior elevação, o Pico da Neblina, chega quase a 3 000 metros contra os 6 000 metros de altitude média da Cordilheira dos Andes. Mas não podemos reclamar da quantidade de trekkings à disposição em nossos parques nacionais. Tem caminhada para todos os gostos e condicionamento físico. Desde uma trilha rápida e plana em torno do Cânion do Itaimbezinho (RS) até uma travessia de três dias pelos picos da Serra dos Órgãos (RJ). Caminhadas perfeitas para se fazer no inverno, época em que chove pouco e as rochas ficam mais secas. É só amaciar a bota, encher o cantil e, em alguns casos, preparar a mochila cargueira.
Nos últimos anos, nas regiões mais populares para prática de Andinismo na Província de Mendoza, Argentina, nota-se a proliferação de cruzes nos cumes de montanhas e de outros locais, muitas delas dando nomes a acidentes geográficos como se fossem montanhas.
Chegar a essa pouco explorada área da Cordilheira dos Andes é a primeira aventura da expedição. Pelechuco está distante de La Paz a pouco mais de 200Km, porém escondida em meio a vales e montanhas, a viagem dura de 10 a 12 horas.
Selo comemorativo provoca polêmica: Quando começou o montanhismo no Brasil?
O Estado do Paraná é uma das unidades da federação do Brasil onde o montanhismo se encontra mais desenvolvido. É daqui o registro da ascensão mais antiga do Brasil a uma montanha por razões esportivas. Alguns dos mais completos e experientes montanhistas brasileiros são paranaenses. No Estado, há um grande desenvolvimento esportivo e também cultural do montanhismo. Mas, afinal, por que no Paraná?
A manhã de 2 de janeiro chegou, diferente das previsões, com chuva. Mesmo assim, deixei minha mochila pronta e fiquei pensando no albergue se iria ou não. Estão pensando o que? Claro que fui!
Acordamos e logo começamos a comer, nos preparando para o que pensavamos que seria uma piramba da braba. Depois do café nos informamos com os locais onde começava a trilha e não demorou muito, um senhor nos levou no início da trilha. Começamos a andar depois de agradecer, sob um sol meio escondido, meio aberto, e calor.
Depois de quase 300 emails rolando por pouco mais de 3 meses finalmente chegou o dia da nossa tão esperada trip ao Parque Nacional do Caparaó.