Levei nas costas a lente de 500mm do Paulo Marinho, pesa meia tonelada e não serviu para nada. Montou o tripé no alto do Capivari Maior e metralhou a paisagem com sua Cânon, mas o peso morto continuou imóvel na minha mochila a espera de uma chance para trabalhar. Florzinha e gafanhoto foram exaustivamente acariciados pela macro, morros e montanhas receberam atenção da zoom até se cansarem. E nada da potente teleobjetiva ser chamada.
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A Serra de Itaberaba é um enorme espigão desgarrado da Cantareira cujas escarpas erguem-se majestosamente da horizontalidade de Morro Grande, distrito de Guarulhos, fazendo dela divisa natural do município com Mairiporã e Nazaré Paulista. Os 1438m do seu pto culminante estão situados no Pico do Gil, cujas infos de acesso são tão escassas como envoltas em impedimentos. Autorização de entrada, segurança armada, propriedade particular e porteiras barrando caminho eram apenas alguns dos avisos pinçados na net q ao invés de incentivar, desmotivavam. Pois bem, este é o registro da nossa jornada ao Pico do Gil desmistificando td a respeito, apenas pra constatar q alcançar o ponto mais alto da Região Metropolitana de São Paulo não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
O Pico Paraná é único por podermos afirmar ter registro de nascimento que aconteceu em 1940 por obra e lavra do geólogo alemão Reinhald Maack, que em suas determinações a respeito da tectônica da Serra do Mar, fez algumas observações estarrecedoras.
Algo q mais me chamou a atenção numa das gdes surpresas naturebas de Sampa, o PE Juquery, é alvo deste relato. Não me refiro aos largos horizontes e nem ao rico bioma de cerrado desta unidade de conservação encravada a apenas 30km da Metrópole. Me refiro sim a gde qtidade de placas anunciando “acesso proibido”, das quais sempre me indaguei o motivo. Pois bem, comento aqui então outra caminhada breve, tranqüila e desimpedida, porém vetada aos meros mortais, infelizmente. E com certa razão, além da costumeira justificativa de pesquisa ambiental. Trata-se duma bela pernada de menos de 3hrs q não somente galga o 2º pico mais alto do parque, beija os pés da torre leste e bordeja um braço da Represa de Mairiporã. Ela tb palmilha rente o Presídio Franco da Rocha, onde o risco de levar chumbo dos guardas penitenciários é real.
Na manhã de sexta feira, 03/11/1967, chovia torrencialmente sobre a Serra do Mar nas proximidades de Curitiba, quando o turbo hélice prefixo PP-SDJ 190 operado pela Sadia Transportes Aéreos (depois Transbrasil) fazia sua aproximação para descida no aeroporto internacional Afonso Penna. Cerca de uma hora antes havia decolado de Congonhas, na capital paulista, com 20 passageiros e 5 tripulantes a bordo.
Fazia tempo que eu desejava conhecer esta parte da Mantiqueira que envolve montanhas emblemáticas do montanhismo nacional como por exemplo a Pedra do Baú. Foi de sexta-feira dia 07DEZ2012 e sábado dia 08DEZ2012 que fui a Campos do Jordão passar uma noite no famoso Pico do Itapeva, montanha que se encontra diferentes referências incorretas no google em só dois minutos de pesquisa.
No dia 02 de Dezembro de 2012, o escalador Bruno Mendes da Silva faleceu após cair a totalidade da corda na via CEPI, uma via ferrata localizada na face Oeste do Pão de Açúcar. Neste comunicado, a Femerj esclarece as causas do acidente e faz um alerta.
Quarta-feira, 19 de setembro de 2012. Eu e o Nando nos metiamos numa roubada homérica durante um circuito selvagem pelo Vale do Preguiça, região incrustada na Serra do Mar q faz divisa entre Itanhaém e Juquitiba, mas cujo acesso se dá por Embu-Guaçu. Na ocasião, uma série de fatores nos impediu de desfrutar um dos gdes atrativos deste vale, a Cachu do Funil, majestuosa queda por onde as águas cristalinas do Rio dos Macacos se afunilam até desembocar no Rio Mambu e, logo adiante, no ilustríssimo Rio Branquinho. Despreparados, sem equipo ou logística apropriada, com o cronograma apertado e – o pior – com uma frente fria mandando água sobre nossas cabeças e coroando de vez a nossa desgraça, nos resignamos apenas a contemplar aquela bela cachoeira de sopetão, numa correria quase na penumbra. Contudo, no final daquele perrengue cantado em verso e prosa*, já no conforto aconchegante do lar, havia prometido a mim mesmo q não terminaria aquele ano sem retornar áquele fantástico espetáculo da natureza – q rivaliza e se assemelha em beleza e porte com a Cachu do Veado, na Bocaina e pernoitar as margens do enorme lago a seus pés. Sim. A visita intima à cachu teria de esperar.
Amanheceu na Serra Fina, a temperatura era muito mais amena às 06:01h da manhã, 1°C. Saímos da barraca, rápido café da manhã, empacotamos tudo e seguimos pro nosso (na verdade meu) primeiro objetivo do dia, culminar o Pico do Avião pra registrar a medição utilizando o aparelho de GPS de mão. Melhor ainda, pois tínhamos dois aparelhos diferentes. A subida não reserva grande segredo, basta fazer a descida da Pedra da Mina até a cota dos 2.550 metros de altitude, sem chegar ao fundo do Vale do Ruah onde a altitude varia pouco e fica por volta dos 2.515/ 2.518 metros de altitude. Do colo, onde há um pequeno cume piramidal, contorná-lo pela esquerda e começar a trepar pedra até o cume, onde se chega em não mais que vinte minutos.
Todos os montanhistas e trekkers que conheço costumam manter um caderninho onde registram sua lista de desejos ou afazeres, aquelas aventuras que povoam seus imaginários aventureiros e desejam fortemente realizar algum dia na vida. Esse caderninho tem o condão, geralmente, de ser o fio condutor que leva à transformação destes sonhos em projetos e depois fazem destes projetos realidade. Por isso, além do próprio sonho costumam registrar outras informações relativas a eles, como dados de acesso e localização, dicas e quaisquer outras informações julgadas importantes. Não raro, mapas e até fotos são anexadas no tal caderninho, que hoje, obviamente com o avanço da informática, toma muitas vezes a forma de um arquivo eletrônico.