O montanhismo paranaense é repleto de boas histórias desde 1879, quando foi atingido o Olimpo, ponto mais alto do Marumbi, inaugurando o desporto no Brasil. As atenções voltaram-se então para as outras montanhas daquela serra. No final de 1940 todos os cumes do Marumbi estavam conquistados. Seus desfiladeiros, fendas e paredões desafiavam a geração de aventureiros que disputavam espaço nos trens que chegavam sobrelotados naquela pequena estação ferroviária aos pés das famosas montanhas. Os jornais publicavam em manchetes as notícias das grandes vitórias.
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Subir escalando ou caminhando até o cume de uma montanha é sempre um ato de superação para principiantes ou veteranos…
O Pico Paraná é o teto do Paraná, a mais alta montanha do estado, uma sentinela avançada que se levanta abruptamente da planície litorânea de Antonina. Localizado na Serra dos Órgãos. É o nosso Everest, podendo até ser comparado com ele, como veremos nesta história: O Everest e o Pico Paraná foram descobertos à distância, por levantamento trigonométrico; estavam até então inexplorados; foram escalados por expedições, após árduas e apaixonadas tentativas de montanhistas; receberam batismo pelos seus descobridores (aqui uma exceção, o Everest é chamado pelos tibetanos de Chomolungma Deusa-Mãe do Mundo e pelos nepaleses de Sagarmatha Fronte do Oceano ou Deusa do Céu). Em homenagem ao seu descobridor George Everest, o inglês que chefiou o Grande Levantamento Trigonométrico da Índia, em 1817, foi denominado Everest.