Uma travessia é coisa fisicamente muito simples, basta iniciar a caminhada em um ponto qualquer do mapa e terminá-la em outro, preferencialmente bem distante do primeiro, mas montanhismo não é um esporte qualquer. Montanhismo é antes de tudo uma filosofia e então as coisas se complicam. Aos que discordam aconselho parar esta leitura e investir suas energias na Corrida de Aventura.
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A última vez que fui a uma montanha e pisei em seu cume foi com o Pedro no Morro do Canal de 1.340 metros de altitude em Curitiba, em março deste ano, com só 380 metros de desnível, e foi duro pra mim em plena recuperação de pneumonia. Antes disso, dormir na montanha estava quase sendo classificada como uma memória longínqua, tendo sido esta a noite que passei bivacando na Pedra das Flores na Serra do Lopo, a 1.700 metros de altitude em novembro do ano passado! Sete meses se passaram e a nova empreitada não seria fácil.
Cotopaxi, o vulcão ativo mais alto do mundo, reina em parque nacional com lagos e animais típicos dos Andes
Aconteceu hoje, na UNIRO, no bairro da Urca, Rio de Janeiro, o segundo dia do 1º Encontro Científico sobre Uso e Conservação de Montanhas, concomitante ao 2º Encontro de Parques de Montanha, eventos que ocorrem junto à 1ª Semana Brasileira de Montanhismo.
Uma das travessias menos conhecidas é a q atende pelo nome de Vista Alegre, divulgada pelo gde montanhista Sergio Beck, andarilho veterano q inspirou td uma geração a cair no mato, inclusive este aqui q vos agora escreve. À semelhança do caminho do Morro do Pinga, tem seu último trecho completamente tomado pela mata e devido a isso surgiram algumas variações do dito cujo q, em linhas gerais, parte do asfalto da BR-459 e percorre a crista da Mantiqueira sentido sudoeste, concluindo no Horto, em Cpos do Jordão. Algumas variantes a abreviam até o Bairro dos Pilões ou até na Faz. da Onça. Mas pq ao invés de encurtar não agregar outro pico com visu ao ilustre roteiro? Pois bem, foi o q fizemos em 3 dias bem andados, percorrendo boa parte da carta de Delfim Moreira, costurando a fronteira MG/SP e passando por tds os cumes acima de 2mil metros da região: Pico do Ataque, Carrasco e Alto do Cerco.
Sempre pensei em fazer algo diferente mas achava que faltava experiência, até que um dia estava revendo as fotos de montanha com a esposa e ela simplesmente me deu uma sacudida, me falando que não entendia como eu não procurava algo maior para fazer. Só no Ibitiraquire eu já tinha passado por: um ciclone extratropical que destruiu minha barraca, temperaturas congelantes e fora todas as noites em que me embrenhei na mata sozinho…
A dupla de escaladores paranaense Irivan Burda e Marcelo Santos, o Bonga, fizeram cume no cerro Fitz Roy, na Patagônia argentina, escalando pelo Pilar Casarotto.
Um alpinista de 66 anos contou ter sobrevivido dois dias a temperaturas negativas durante uma tempestade de neve queimando dinheiro e sonhando com sauna.
Recebemos uma breve mensagem do escalador gaúcho Ricardo Baltazar, conhecido por todos os seus amigos como Rato, informando que ele chegou ao cume do Cerro Torre na última janela de bom tempo. Não recebemos até aqui informações mais detalhadas sobre a escalada e as peripécias ocorridas até que fosse possível alcançar o cume desta legendária montanha. Provavelmente, seu parceiro nesta escalada tenha sido o argentino Gastón Carlos, que já o havia acompanhado na primeira tentativa de escalar a Via do Compressor, na crista sudeste da montanha.