Vários meses atrás publiquei em meu blog um pequeno texto que exemplificava a popularidade da escalada e das montanhas como um todo ao redor do mundo e principalmente no Brasil, agora complemento o texto com alguns exemplos mais específicos.
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Subir o Monte Roraima era um sonho há muito acalentado. Todos os mitos e lendas que o cercam contaminavam há muito meu coração e, volta e meia, eu me surpreendia admirando, na Internet e em livros, as fotos de suas paredes imponentes e da paisagem lunar que compõe o vasto topo desse tepuy, as montanhas em forma de mesa que marcam a paisagem da savana do sul da Venezuela e do norte do Amazonas e de Roraima.
Acredito que ser um colunista do altamontanha significa mais que ter vasta experiência em montanha ou alta montanha propriamente dita. Significa ser crítico por natureza, ser amante incondicional da natureza e tudo que se relaciona com ela, significa ser amante não só das montanhas mas de suas características e de toda manifestação cultural que envolve o imaginário local e seus impactos. Significa mais que estar sempre na montanha, sobretudo, entender a vontade infindável e nossa paixão pela liberdade que elas nos proporcionam. Claro, isto é uma opinião pessoal.
O escalador Luciano Fernandes, colunista do AltaMontanha e autor do Blog de Escalada, preparou uma entrevista com Paulo Gil, proprietário do mais antigo ginásio de escalada de São Paulo, a 90 Graus. Paulo fala como foi montar a 90, as dificuldades e alegria que ele viveu com seu empreendimento e os resultados, que foi a formação de muitos escaladores que fizeram e fazem história na escalada brasileira. Confira a entrevista:
Enquanto os integrantes da expedição suíça-alemã-austríaca de Kobler & Partner lidavam com o pessoal pouco cooperativo da LAN Peru, além de serem obrigados a empreender uma visita involuntária da cidade de Lima, eu achava ter embarcado numa viagem ao fim dos tempos. A bordo de um ônibus da linha Expreso Tupiza, atravessava uma remota Bolívia, junto a algumas galinhas, por rodovias não asfaltadas. Como muitos guias de montanha, eu tinha um caminho bastante largo para chegar ao seu escritório…
Entre os dias 10 de Maio e 15 de Junho, a Daniela e eu (Paulo), estivemos na India a tentar subir aos cucurutos das montanhas que se deixavam enganar!
A forma como uma das mais importantes unidades paranaenses de conservação foi reaberta ao público indignou a população da histórica cidade da Lapa, a cerca de 60 km de Curitiba.
O casal acordou e me procurou, depois de algumas palavras perguntaram se eu queria formar uma cordada com eles rumo ao cume do Mont Blanc, aceitei o convite já que foram tão cordiais dizendo que queriam repetir a dose da boa parceria que vivenciamos no grande colo. Combinamos começar às 02:30h.
Entre os dias 10 de Maio e 15 de Junho, a Daniela e eu (Paulo), estivemos na India a tentar subir aos cucurutos das montanhas que se deixavam enganar!
Neste findi, após dois meses sem lá pôr os pés, me mando direto e reto pra Praia Grande. Estou na ponta dos cascos, carente de adrenalina. E dessa vez, vou fazer um canionismo numa via onde me esperam duas cachoeiras com 100 m cada.