São elevações com mais de 8.000 metros de altura, mas não são reconhecidas como cumes principais. Enquanto centenas de montanhistas lutam para chegar ao cume vizinho, estes ficam geralmente relegados ao ostracismo. Vamos relembrar de todos.

A temporada de primavera do Himalaia está no apagar de suas luzes, com os campos-base quase vazios em todas as montanhas. Alguns poucos bravos ainda aguardam a próxima janela de tempo bom, prognosticada para os dias 28 a 30 de maio, para as últimas tentativas antes da monção.

Passado um mês do último informe, já é possível fazer uma compilação preliminar das escaladas latinoamericanas aos 8000 do Himalaia. Conquanto a maior parte das expedições tenha voltado para casa de mãos vazias, há boas novidades, entre as quais o sexto cume 8000 de Cleo Weidlich (Annapurna) e o mega-sucesso chileno no Everest.

Iniciou mais uma temporada de escalada na Primavera do Nepal, e há informes preliminares de inúmeras expedições latinas a quatro dos cumes do Himalaia. Confira:

Todos já conhecem o projeto 7 cumes, que consiste escalar as montanhas mais altas de cada continente. Han Kammerlander inovou e escalou as segundas montanhas mais altas de cada continente, num projeto muito mais difícil que envolve, por exemplo, a ascensão do K2.

Resumimos o que aconteceu nestes 25 anos em que homens e mulheres começaram a desafiar todas as montanhas com mais de oito mil metros no mundo. Em cifras temos 28 montanhistas, 12 deles sem oxigênio, três (ou duas) mulheres, uma delas sem oxigênio artificial, um sherpa…

Com a ascensão de Gerlinde Kaltenbrunner, Vassili Pivtsov e Maxut Zumayev no K2, a lista dos montanhistas que já escalaram todos os 14 oito mil volta a crescer. O número de pessoas que realizar tal feito sem o uso de Oxigênio também aumentou. Veja a lista atual.

A montanhista austríaca Gerlinde Kaltenbrunner logrou hoje a escalada do K2, tornado-se assim a primeira mulher no mundo a completar a escalada de todas as montanhas com mais de 8 mil metros no mundo sem o uso de oxigênio.