Num bate-volta qq já esquecido no tempo, certa vez um tiozinho soprara a dica de uma tal &ldquo,Trilha dos Tubos&ldquo,, interligando os bairros mogianos de Taiaçupeba e Quatinga, dica esta q deixei pra qdo estivesse à toa por julgá-la rural ou breve demais e quiçá, sem gdes atrativos. Além do mais, de trilha não tinha nada, pois a conexão se dava por cima da tubulação de água rasgando algum trecho de Serra do Mar. Pois bem, este ultimo domingo sem nada programado foi a deixa pra conferir essa tal pernadinha diferenciada. Mas por cima de tubos? Ué, por que não? A &ldquo,Costa do Descobrimento&ldquo,, &ldquo,Trilha do Ouro&ldquo,, &ldquo,Angra-Lidice&ldquo, e o &ldquo,Caminho da Fé&ldquo, são pernadas badaladas feitas através da areia da praia, calçamento colonial, trilho de trem e enfadonhas estradas de terra, respectivamente. Pq não então uma caminhada através de enormes tubos de água? Vejamos no q isso vai dar…
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A Serra da Cantareira tá podendo. Escondida na Zona Norte de São Paulo e a apenas 10km do centro, o Pq Est. da Serra da Cantareira é tb uma surpresa numa das maiores metrópoles do mundo. Isto pq pouca gente sabe q o local, além de oferecer caminhadas bem sinalizadas, mirantes naturais e até pequenas cachus, oferece diversas possibilidades de travessias numa generosa área q abrange quase 7900 hectares. Uma delas foi feita com sucesso este último domingo e partiu da Estrada do Juqueri, rasgou o miolo do parque passando pelo mirante da Pedra Grande, e culminou na Estrada da Sta Inês. Uma travessia legitimamente selvagem a apenas meia hora da selva de pedra paulistana, feita na maior reserva florestal urbana do mundo.
Segundo PM, grupo foi localizado com a ajuda do helicóptero Águia. Professora da USP e estudantes estavam perdidos desde sábado (2).
Olha vou contar uma coisa pra todos, se tem uma montanha que adiei por muito tempo foi esta. Nos últimos 45 meses marquei N vezes pra fazer a travessia Marins Itaguaré, uma das mais tradicionais pro montanhismo nacional, mas nunca rolava por algum motivo. Cancelamento meu ou da companhia, da carona, tempo ruim, falta de grana, enfim, alguma coisa sempre atrapalhava. Desta vez não atrasei mais, entretanto a pendência do Itaguaré continua! Uma segunda visita ainda este ano tem que rolar. Em relação ao título do relato, bem, a explicação será evidente no decorrer da leitura!
Algo q sempre me incomodou era q pra minha intimidade com o majestoso Rio Quilombo, encravado no miolo serrano de Paranapiacaba, ser totalmente plena faltava ainda alguma coisa. Apesar de já conhecer cada piscinão, remanso ou cachu de seu
sinuoso e acidentado trajeto rumo a baixada santista, ainda havia uma pendência. Sempre o desci por completo, mas e subi-lo até suas nascentes, próximo do Ribeirão Taiaçupeba? Pois é, e essa falta foi sanada neste último sábado cinzento num bate-volta intenso, perrengoso e molhado q resultou um roteiro circular q agrega muita (es)calaminhada, vara-mato e bom farejo de trilha numa das regiões menos (ou nada) visitadas da pitoresca vila inglesa. Mas tão atraente e selvagem quanto.
Na ocasião de uma pernada q deixou boas lembranças, a travessia Paranapiacaba-Quatinga, não pude deixar de reparar na possibilidade de caminhadas q um pequeno serrote no caminho podia oferecer. Desgarrado da cadeia principal da Serra do Mar pelo fundo vale do Rio Anhangabaú, a Serra do Itaguacira (&ldquo,Pedra Afiada&ldquo,, em tupi-guarani) se destaca pelo seu pico homônimo elevando-se 1196m acima do nível do mar q exibe um majestoso e inconfundível domo rochoso em sua face norte. Bem acessível da urbe paulistana, pouco conhecida e detentora de uma curta, porém escarpada crista q se espicha sentido nordeste, td indicava novos circuitos diferenciados partindo da tradicional vila inglesa. Dito e feito, no ultimo fds meti as caras por lá apenas pra recomendar mais um bate-volta tranqüilo com direito a travessia de crista a partir do seu pto culminante.
Quem viaja pela Rio-Santos na passagem de Bertioga pra Guaratuba não pode deixar de reparar um enorme domo granítico a nordeste, cujo perfil sobressai da escarpa da Serra do Mar. Este bloco é conhecido pelo nome de Pedra da Boracéia e seu cume, algo de 1240m, sendo 100m maior q o Corcovado de Ubatuba, é acessível de duas formas. Ambas por trilhas tão tortuosas qto duvidosas: pelo litoral durante dias (se é q de fato existe picada), ou abreviando o trajeto já partindo do próprio planalto, num dos braços da represa Ribeirão do Campo, na região serrana de Casa Grande. Como ultimamente tempo anda em falta optamos logicamente pela segunda opção, e quem sabe assim tentar atingir o cume da maior elevação topográfica daquela região.
O Caminho do Peaberu foi a audaciosa rota indígena pré-colombina q unia o Atlântico ao Pacífico, e seus emaranhados de veredas tiveram ramificações q se estenderam até São Vicente, passando nos arredores de Paranapiacaba. A tentativa de refazer o traçado do trecho paulista resultou numa interessante travessia q – totalizando 18km através de picadas e precárias estradas de terra – inicia em Rio Grande da Serra, acompanha o Rio do Ouro e finda na imponente Cachu da Torre, já no Pque Mun. do Perequê, cruzando os municípios de Sto André e SBC. Pernada de um dia q busca resgatar um pouco da historia em meio à natureza exuberante, onde os rios da região formam inúmeras quedas e piscinas naturais ao serpentear as escarpas e encostas da Serra do Mar em direção ao litoral.
Não deu nem 2 semanas de ausência de Paranapiacaba q não resistimos à tentação de lá retornar p/ perscrutar outros rincões perdidos na mata q haviam deixado vastas possibilidades de nossa incursão anterior. Se naquela oportunidade havíamos apenas arranhado superficialmente as encostas verdejantes da Serra do Quilombo, desta vez a intenção seria descer de fato às corredeiras e poços do rio q lhe emprestam o nome. Isso resultou num árduo bate-volta, porém adrenado e bem gratificante. Afinal, não é qq um q tem joelho p/ descer (e subir, posteriormente) os quase 800m de desnível q separam o planalto da famosa vila inglesa e o sertão verde q abraça as margens do fantástico Rio Quilombo.
Fotos: Bárbara Pereira
O Morro do Capuava despertara minha atenção no final da Trav. do Morro Negro, coisa de mês atrás. Sentinela q guarda Pirapora do Bom Jesus a seus pés, suas encostas de mato ralo elevavam-se graciosamente 900m acima do planalto, recortando o céu azul colorido apenas de parapentes indo e vindo. Sem tempo de bisbilhotá-lo naquela ocasião, aproveitei este fds p/ matar tal desfeita.