Pulseira de Identificação: Por que usar?

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Ninguém sai de casa para um treino ou prova pensando “e se acontecer um acidente comigo?!”… Porém, todos estão sujeitos a imprevistos.

Eu sou enfermeira, trail runner e “campeã em tombos em montanha”, portanto, tenho uma certa preocupação com possíveis acidentes.

Recentemente acompanhei pela mídia casos de óbitos em corridas de rua. Ok! provavelmente essas pessoas não realizaram um acompanhamento profissional adequado e/ou não sabiam que apresentavam alguma comorbidade. Mas é fato que atletas profissionais e amadores se submetem a um esforço físico intenso, e no caso específico das provas de montanhas além do esforço físico temos os riscos que envolvem o próprio ambiente (terreno irregular, pedras, rios, buracos, lama…), assim, aumentando as chances de uma situação de emergência.

Portanto, além dos cuidados de rotina (exames periódicos /acompanhamento profissional) e bom senso quanto aos riscos durante o percurso, as pulseiras de identificação são um plus em uma situação de emergência. Em saúde denominamos “Hora de Ouro” a primeira hora após o acidente, na qual o atendimento realizado nesse período determina a sobrevida do paciente, quanto mais precocemente o atendimento for realizada maiores serão as chances de recuperação. E onde a pulseira entra nessa história? Então, nem sempre você terá uma pessoa conhecida nos treinos e provas, a pulseira apresenta uma placa de inox com suas informações pessoais gravadas. Assim, proporcionando acesso imediato aos seus dados mais importantes.

A minha pulseira é da Self ID (http://www.selfid.com.br/), os dados são personalizados pelo site, você tem 6 linhas para gravação, podendo registrar seu nome, pessoas que devem ser contatadas em caso de acidente, seu tipo sanguíneo, alergias possíveis, hospital de preferência e plano de saúde. Eu optei por registrar meu nome, data de nascimento, dois telefones para contato (acrescentei DDI e DDD), tipo sanguíneo, alergia, cidade, estado e país. Me decidi por estes dados por acreditar que são essenciais em um primeiro momento e podem ser úteis em provas internacionais (Mont Blanc me aguarde…rs)… No verso da chapa também há um código de usuário, assim, informações adicionais podem ser registradas em um banco de dados e acessadas pelo site por quem estiver prestando o atendimento.

Espero que gostem da dica! Cuidem-se aventureiros!!!

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Sobre o autor

Gisely Blanc, 27 anos, Natural e residente de Curitiba-PR, Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela UFPR. Corredora amadora. Começou a participar de corridas de rua apenas em Fevereiro de 2013, realizou a primeira Corrida de Montanha em Julho de 2013, atualmente tem como foco Corridas de Montanha de curtas

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