Em minha recente experiência nos Andes da Bolívia, pude notar que a maioria das pessoas que vêm pra cá fazer montanhismo está mais preocupada em fazer número do que fazer montanhismo propriamente dito. É a força da grana promovendo certos abusos nas montanhas.
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Depois de muita conversa e pouco tempo para planejamento, era chegada à hora de colocar o equipo nas mochilas e o pé na estrada para Bolívia. Uma jornada a um dos lugares mais lindos da América do Sul. Estávamos partindo para o Parque Nacional Sajama.
Um resumo com as principais dicas para o pessoal que vai para Cordilheira Branca ou fazer alguns dos famosos trekkings (Huayuashi e outros).
Ano passado, depois que voltei da Bolívia, com uma bem sucedida expedição de quatro montanhas escaladas acima dos 5.000m e uma acima dos 6.000m, comecei a pensar qual seria minha próxima expedição em alta montanha. O Peru era uma opção, mas só fui me decidir, quando lendo os e-mails recebidos da lista de discussão Hang On, encontrei o de um colega com várias dicas sobre Huaraz e suas montanhas. Não tive mais dúvida iria mesmo para o Peru!!! Iniciei imediatamente a busca por informações mais detalhadas e constatei que o nível de dificuldade destas montanhas era bem mais elevado que as da Bolívia, então comecei a treinar e a treinar muito.
Ninguém sabe ao certo quando foi que o homem começou a escalar as montanhas. Todavia, sabe-se que o fascínio que as montanhas exercem sobre o homem é antigo.
Revisitando a história das civilizações andinas para enriquecer as páginas de Machu Picchu no mais clássico dos Roteiros Andinos de Altamontanha.com, http://roteirosandinos.altamontanha.com/machupicchu/, também reencontrei a monumental figura de Pizarro, o conquistador que desmantelou o Império Inca e me dei conta do quanto os grandes exploradores são demonizados pelas civilizações que se desenvolvem no seu rastro. Colombo também não recebe tratamento muito melhor, mas contra Pizarro as críticas sempre foram especialmente severas por conta do moderno mito do bom selvagem. Este mito difunde a visão errônea que o ameríndio estava isento das mazelas humanas até a conquista pela cultura européia.
No próximo dia 27 de junho os montanhistas Luiz Felipe Moura e Carla Baldan Dias embarcarão para Lima (Peru) com o objetivo de escalar várias montanhas na Cordilheira Branca, algumas com mais de 6.000 metros de altitude.
É inacreditável entendermos como uma civilização que não conhecia a roda foi capaz de construir uma cidade de pedra, a 2.400 metros de altitude. E para conhecermos melhor esta história, o mês de julho é o mais indicado para esta aventura!
A Serra do Mar chama muito a atenção de curiosos e montanhistas sobre sua forma. Muitos a chamam de “a cordilheira brasileira”, devido sua característica de ser uma prolongada formação montanhosa que acompanha a costa do Atlântico desde o norte de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, onde ela se alinha com a Serra da Mantiqueira que se prolonga até o Espírito Santo.
Poucos países da América latina já conseguiram completar todos os cumes com mais de 8 mil metros do mundo e apesar das recentes conquistas brasileiras, ainda estamos longe do México e do Equador, que já completaram todos os 14, e também da Argentina, que possui 10 cumes conquistados. Saiba mais…