Proprietário obteve licença para desmatar do órgão ambiental estadual do Paraná, no entanto, frequentadores do Marumbi não gostaram do que viram e acharam imoral a permissão. Agora uma casa começa a ser construída no local.
Proprietário obteve licença para desmatar do órgão ambiental estadual do Paraná, no entanto, frequentadores do Marumbi não gostaram do que viram e acharam imoral a permissão. Agora uma casa começa a ser construída no local.
Uma clareira de cerca de 800 metros quadrados foi aberta no meio da Mata Atlântica a cerca de 1 quilometro de distância da guarita do centro de visitantes do Parque Estadual do Marumbi em Morretes PR, tudo autorizado pelo órgão ambiental que faz a gestão desta área protegida, o Instituto Ambiental do Paraná IAP.
Paradas desde 2012, as obras que iniciaram em 2011 ainda estão longe de serem acabadas e veem prejudicando visitantes, montanhistas e até mesmo o COSMO, um dos melhores grupos de salvamento e resgate em montanhas do Brasil.
O Leão é a maior e mais discreta montanha da Serra do Marumbi, apesar de muitos a considerarem uma serra em separado. Oito entre dez montanhistas de fim de semana jamais ouviram falar dela, no entanto é 33 metros mais alta e muito próxima ao próprio Olimpo. Seu nome é uma homenagem a Bento Manuel de Leão, companheiro de primeira hora de Joaquim Olympio Carmeliano de Miranda na histórica escalada de 21 de agosto de 1879 quando inauguraram o montanhismo brasileiro ao alcançar o que por muito tempo foi considerado o ponto culminante de nossas serras.
Brigada de combate a incêndios é convocada para se reunir, amanhã 14/08/2013 as 7:00 horas no trailer do IAP em Borda do Campo para atuar como auxiliares do Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio florestal que se desenvolve nas encostas superiores do Pão-de-Loth.
Confesso: até pouco tempo atrás eu tinha muito receio de fazer trilha na Serra do Mar paranaense. Primeiro porque eu sei que são trilhas que me colocam (bem) fora da minha zona de conforto (vegetação densa, trilha fechada, sobe e desce por rios, escalaminhada em árvores e afins, lama, planta enroscando em tudo, etc). Segundo, porque o Soto adora aquele lugar, e isso é sinal de que é ainda mais perrengue. Fato é que eu ainda não tinha feito nenhum treino de cargueira esse ano, e estava a fim de fazer algo realmente desafiador em todos os sentidos. Quando comentei do feriado com o Jorge, já imaginava que ele fosse pra esses lados, mas preferi não perguntar qual exatamente seria a trilha. O que ele disse é que era perto de Curitiba, e com o pessoal do Alta Montanha. Ou seja, perrengue!
A noite estava fresca com uma brisa suave rompendo a cobertura de folhas e varrendo o solo dentro da depressão. Acima da copa das árvores o vento oeste assoprava com força e ainda vi uma ou duas aranhas descendo de rapel sobre o local do bivaque. Acordei algumas vezes com uma fisgada de dor na perna ou no cotovelo a cada virada de mau jeito. O Johny desmaiou em seu saco de dormir e o Elcio queixou-se de insônia enquanto o Lula e o Emerson bivacaram na pedreira mais acima.
A cadeia de montanhas do Marumbi desde os primórdios da ocupação européia na baia de Paranaguá, em meados do século XVI, sempre ocupou lugar de destaque no imaginário das populações locais, mas foi somente no final do século XIX com o início da construção da ferrovia Paranaguá-Curitiba e a chegada dos engenheiros europeus contaminados pela febre do alpinismo que a montanha foi realmente conquistada. Coube ao farmacêutico José Olimpyo de Miranda, o Carmeliano, planejar e executar a primeira expedição conhecida que em 1879 galgou o cume vindo de Morretes, no litoral, pelo centenário Caminho do Itupava adentrando o Rio Taquaral até o Morro da Boa Vista e finalmente alcançar o Monte Olimpo, nome concedido em homenagem a sua ousadia. Mais tarde descobriu-se que de fato o ponto culminante da cadeia pertencia a uma elevação próxima, o Leão, batizado em homenagem a Bento Manuel Leão companheiro de primeira hora do Carmeliano na conquista do Marumbi.
04 de Julho de 2012, quarta-feira 6:45h Acordei com a luz da lua cheia no oeste, forte a ponto de incomodar, e uma sutil claridade já se projetava do horizonte litorâneo. Esse novo dia que se iniciava, prometia ser o mais tranqüilo da travessia. Como avançamos satisfatoriamente no dia anterior, restou pouco pra se fazer na Farinha Seca, e pra ajudar, o fim do dia seria no conforto dum refúgio de montanha, onde poderíamos ter regalias impensáveis até então.
O Caminho colonial do Itupava e a região do morro Anhangava sofrem com sucessivos casos de assalto aos visitantes. Recentemente, diversos grupos que frequentaram a região foram abordados por assaltantes armados.