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Aventuras
A trilha do Bernardino
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Reza a lenda q Bernardino era um antigo fazendeiro, dono de boa parte das áreas de reflorestamento do setor leste de Sabaúna (Mogi das Cruzes), q elaborou um intrincado emaranhado de vias extrativistas q percorresse sua extensa propriedade. Pois bem, foi justamente uma vereda q leva seu nome q percorremos neste ultimo fds e – emendada com estrada de chão e um trechinho issrisório de vara-mato – resultou numa curta travessia q partiu do bairro rural de Sta Catarina e findou na pacata Luis Carlos. Totalizando em torno de 20kms bem andados e tangenciando o limite de três municípios (Biritiba, Mogi e Guararema) eis uma pernada semi-selvagem com direito a cachu, ruínas pitorescas e largos visus desta regiâo nada conhecida do Alto Tietê.

Aventuras
Travessia Lagarto – Urubu
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Pto de partida de inúmeras aventuras pela região do Alto Tietê, Mogi das Cruzes completou neste último domingo 453 anos. Pra celebrar data tão importante pra cidade nada melhor q uma caminhada palmilhando o alto do seu guardião, a imponente Serra do Itapety. Caminhada sussa q, se valendo da emenda sucessiva de antigas veredas extrativistas, partiu da Pedra do Lagarto e findou no Pico do Urubu. Nada desafiante e sem pioneirismo algum, esta curta travessia foi apenas pretexto pra data tão especial não passar desapercebida. E proporcionar novos vislumbres de Mogi (“Rio das Cobras”, em tupi) do alto de escarpas q tb abrigam o Pq Natural Municipal da Serra do Itapety.

Aventuras
A Serra do Voturuna
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Situada entre os municípios de Santana do Parnaiba e Araçariguama, o Serra do Voturuna (tb conhecida como Boturuna) é facilmente identificada tb por quem trafega pela Rod. Castelo Branco (SP-280) como a escarpada cadeia montanhosa q se espicha no sentido leste-oeste. Se antigamente a visita ao Voturuna era pra retirada de ouro e ferro de suas encostas, hj as investidas são por um motivo menos extrativista: patrimonio tombado pelo Condephaat pelo seu valor paisagístico, arqueológico, biodiversidade e refugio da fauna regional, o acesso aos 1100m do topo do seu contraforte leste se dá mediante picada íngreme de 3kms q, breve e com direito a cachuzona no caminho, termina numa linda panorâmica da região.

Colunistas
Travessia da Farinha Seca
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Confesso: até pouco tempo atrás eu tinha muito receio de fazer trilha na Serra do Mar paranaense. Primeiro porque eu sei que são trilhas que me colocam (bem) fora da minha zona de conforto (vegetação densa, trilha fechada, sobe e desce por rios, escalaminhada em árvores e afins, lama, planta enroscando em tudo, etc). Segundo, porque o Soto adora aquele lugar, e isso é sinal de que é ainda mais perrengue. Fato é que eu ainda não tinha feito nenhum treino de cargueira esse ano, e estava a fim de fazer algo realmente desafiador em todos os sentidos. Quando comentei do feriado com o Jorge, já imaginava que ele fosse pra esses lados, mas preferi não perguntar qual exatamente seria a trilha. O que ele disse é que era perto de Curitiba, e com o pessoal do Alta Montanha. Ou seja, perrengue!

Colunistas
A neve brasileira – Entre sessões de quimioterapia – parte 1
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Em 2010 vi na televisão no noticiário das oito, em horário nobre, a chamada de 30 centímetros de nevasca no sul do Brasil. Meu queixo caiu, o mundo era diferente do que eu havia imaginado, registrar a queda da neve brasileira se tornou uma missão deste montanhista desde então. Não seria nada fácil, seria questão de meter a cara e apostar na precisão da previsão ou simplesmente dar sorte de uma super massa de ar polar avançar pelas terras tupiniquins. Deu certo após uma tentativa in situ no ano de 2011, naquele gélido mês de agosto quando eu, Pedro Hauck, Camila Reis e Máximo Kaush nos aventuramos no sul do nosso país. Tempos diferentes aqueles…

Aventuras
Circuito Oeste pelo Itapety
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Os caminhos e descaminhos pela Serra do Itapety são inúmeros e levam tanto pros “altos” qto “baixos” desta elegante cumeada q é o grande guardião de Mogi das Cruzes. Aproveitando um dia nada promissor, desta vez tocamos um circuitinho sussa q palmilhou atrativos do extremo oeste deste respeitável serrote doméstico, q passou pela Gruta da Sta Terezinha e a Pedra-do-Pôr-do-Sol, rasgou encosta acima pela “Trilha da Aranhas” e alcançou os 1166m do cume do Pico do Urubu. Pra depois retornar a cidade emendando duas picadas de downhill: as trilhas da “da Onça” e “do Espelho”. Um circuitinho de 15kms tranqüilos q junta antiga vereda tropeira e recente picada biker mas q, independente de origem, descortina novas possibilidades de pernadas neste q é o gde sentinela mogiano.

Aventuras
A travessia da Esplanada
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A Pedra da Esplanada é um dos gdes maciços graníticos q destoam do sertão de Biritiba-Mirim, e seu principal mirante, situado na cota dos 1047m, é acessivel por trilha conhecida q não tarda nem 40min em vencer o desnível de 350m ao alto da pedra. No entanto, o verdadeiro pto culminante desta largo e pitoresco maciço é acessível por outra picada menos visada q, discretamente, nasce da vereda principal e atinge o alto dos 1066m da montanha. Dessa
forma, neste domingo realizamos a travessia completa pelo rochoso conhecido como Pedra da Esplanada, partindo de seu contraforte oeste, rasgando td sua estreita e espichada crista, p/ depois descer pela íngreme face leste da montanha. Uma breve e perrengosa travessia envolvendo trilha, escalaminhada e vara-mato, mas recompensada com vista exclusiva e privilegiada dos maciços vizinhos, como o Garrafão e o Itapanhaú.

Aventuras
Travessia Sapo-Gavião
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A Pedra do Sapo é um dos gdes maciços de rocha pura q apontam pro céu do sertão de Biritiba-Mirim, assim como a Pedra Esplanada, Garrafão, Itapanhaú e o Pico do Gavião, tb conhecido como Peito de Moça ou Mulher Grávida. Interligar o Sapo a outros picos através de sua discreta crista, q se espicha sinuosamente sentido nordeste, era sonho antigo. Esplanada e Garrafão foram descartados por não integrarem a tal crista, mas a travessia rumo o Itapanhaú foi realizada recentemente c/ sucesso. Restou apenas o Gavião, cuja ausência tanto de trilha como de infos demandava estudo prévio do trajeto. Já pisara no Gavião antes, mas como meu acesso se dera pela face sul seu contraforte oposto era uma incógnita p/ mim. Contudo, neste domingo realizamos enfim esta travessia curta, porém legitimamente selvagem. Vara-mato, escalada, carrapatos e muito suor, recompensados com visu panorâmico desta privilegiada região ainda pouco conhecida.

Aventuras
Pedra Queimada :No topo proibido da Boracéia
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Quem trafega pela Rio-Santos não deixa de reparar num enorme domo granítico, cujo perfil arredondado sobressai elegantemente da escarpa serrana, entre Bertioga e Guaratuba. Este maciço, situado em propriedade da Sabesp, é 100m maior q o Corcovado de Ubatuba e atende pelo nome de Pedra da Boracéia, embora locais a apelidem de Pedra Queimada. Independente de nomemclatura, seu cume é acessível de duas formas, ambas por trilha tão tortuosa qto duvidosa: pelo litoral, dias a fio; ou abreviando trajeto do próprio planalto, partindo dum braço da Repr. Ribeirão do Campo e c/ permissão do proprietário. Bem, isso em tese. Este é o relato da (re)conquista dos 1270m do seu topo saindo de Salesópolis mediante 3 dias de intensa caminhada, cuja picada de aproximação e dificuldades não devem nada a expedições andinas experientes. Vara-mato, mosquitos, travessia de rio e escalaminhada selvagem pra ninguém botar defeito são alguns dos perrengues garantidos, porém recompensado com visus e emoções reservadas a aventureiros contados numa mão só.

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