Turista francês morre após acidente na Chapada da Diamantina

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Um casal de turistas franceses sofreu um grave acidente em uma trilha no Parque Natural Municipal do Riachinho, na Chapada da Diamantina. O homem faleceu e sua companheira ficou gravemente ferida após cair de um penhasco no último sábado, 22/08.

O resgate da vítima envolveu mais de 20 pessoas – Foto: Brigada Voluntária do Vale do Capão

A francesa foi socorrida ainda no sábado e levada para o hospital Regional da Chapada, em Seabra. Posteriormente foi transferida para Salvador para passar por uma cirurgia mas se recupera bem. O homem faleceu no local e o seu corpo só foi resgatado na segunda-feira, 24/08.

Os dois acessaram o Parque sem autorização, uma vez que ele está fechado para visitação desde março devido ao Coronavírus. De acordo com moradores da região, o casal estava visitando a Chapada da Diamantina há seis meses, mas não conheciam a trilha no Parque Natural Municipal do Riachinho.

Os turistas foram orientados sobre o caminho por um morador que os acompanhou até um trecho da trilha e depois o casal seguiu sozinho. Como eles demoraram a voltar, o morador acionou o resgate.

A prefeitura de Palmeiras, cidade onde está localizado o parque, reitera que o local esta fechado e pede para que os visitantes sejam responsáveis e não acessem as trilhas.

A Brigada Voluntária do Vale do Capão publicou uma nota de repudio “Nós, socorristas e brigadistas voluntários repudiamos o não cumprimento das Leis, Decretos e Orientações que são publicados para a segurança das pessoas”. Eles ainda lembraram que no momento não estão realizando plantões no parque.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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