A Grande Travessia do Carrasco – Final

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E dessa forma pausada vamos vencendo ombros serranos sucessivos através do pasto. Td parada é merecedora pra examinada do terreno a seguir, afinal a crista ascendente é visivelmente dividida por um trecho florestado e outro limpo, sendo q nossa caminhada se dá neste ultimo. A ascensão tb é repleta de “pegadinhas”, pois na hora q vc pensa ter alcançado o alto da crista logo percebe q atingiu apenas mais um cocoruto dela, um falso cume. Esta peça nos é pregada em duas ocasiões. Enqto subimos e subimos, o céu aparenta nublar de vez mas o calor daquelas horas da manha é felizmente abrandado por conta da brisa fresca vinda do leste. A vista, entretanto, compensa esta árdua, penosa e interminável subida: a leste temos a enorme crista da Mantiqueira, onde o Marins e o Itaguaré encabeçam uma serie de picos silhuetados na serra; e a sudeste apreciamos a série de paredões e cristas caindo em direção ao Vale dos Pilões. Com esforço, conseguimos até enxergar o Pico do Ataque e o Alto da Lavrinha, pequeninos à nordeste.

 

Sempre andando pelo alto e na borda da mata, passamos por um pinheiro solitário e logo depois enfim, atingimos o primeiro gde cocoruto q nos prega a primeira peça, as 11:40hrs. Ráááá! Pegadinha do Mallandro! Uma pausa pra descanso no pasto é necessária e, enqto aguardo a Lau chegar, avalio o terreno a seguir, munido da carta e bússola. Desse cocoruto parte uma decrépita cerca q a partir daqui será nossa referencia durante td subida. Basta acompanhá-la, ora próxima ora afastada, evitando o mato alto, espinhento, duro e seco q as vezes se avulta em torno dela. Na ausência de trilha o jeito é ir onde o capim ralo é mais aberto e fácil de caminhar. As vezes surgem trilhos de vaca mas não conte com eles pois logo somem.
 
A subida prossegue agora com nova pausa nums rochedos a meio caminho, as 12hrs. A Lau sente bolhas se formando e a parada é necessária pra buscar sanar este inconveniente o qto antes, de modo a não comprometer o resto da trip. A ascensão então tem continuidade no mesmo compasso, sempre ao lado da cerca, à nossa esquerda. Nossa rota então deriva pra direita, adentra um trecho curto de mato, e então emerge no segundo gde cocoruto serrano, onde nos brindamos com uma parada mais demorada tanto p/ descanso como beliscar alguma coisa. São as 12:45hrs e daqui em diante já se avista o restante derradeiro de crista ate o pto culminante da crista, ou seja, o Pico do Carrasco. O sol e o calor ressurgem com força total mas os arbustos são insuficientes pra nos providenciar a sombra necessária. A sede tb pega nestas horas mas a hora é de racionar o precioso liquido. Beber com moderação, até na montanha.
 
Retomamos a marcha no mesmo compasso, as 13:40hrs. Surge um trilho de vaca coberto de pasto q nos ajuda de inicio mas q logo depois desaparece. Uma pequena florestinha se interpõe no caminho, mas o sentido a seguir é meio q intuitivo já q alguns sulcos de vaca mostram o rumo a seguir. Mas no meio dessa língua de mato a vereda fica confusa ate se perder por inteiro. O facão, enfim, é colocado a prova pra mostrar q não foi trazido apenas pra ocupar volume na mochila. Bambuzinhos e cipós espinhentos vao então abrindo caminho ate q após um tempo emergimos do outro lado do bosque cerrado.
 
A pernada prossegue no aberto ate dar noutra florestinha, desta vez contornada facilmente pela esquerda. A cerca é reencontrada e por ela a subida desta suave crista ascendente tem continuidade em seus trechos finais, pra alivio da Lau. Ela se ressente de não estar em forma e de não me acompanhar de acordo, mas eu busco encorajá-la afirmando q não há pressa e q basta ela seguir seu próprio ritmo, sem exigências. E a animo dizendo q ela ta de parabéns pelo simples fato de chegar ate ali, numa pernada em q mto marmanjo q conheço sequer guentaria sair ileso no primeiro dia. E chorando. Eu tb não vejo a hora de terminar e procuro esconder meu cansaço, já q como vou na dianteira mostrando (e abrindo) o caminho pra ela termino com as canelas quase q insensíveis de tão raladas e maltratadas pelo ageste mato rasteiro rasgado. O céu mostra nuvens acinzentadas se acumulando trazendo perspectiva de chuva q, felizmente, se limita apenas a alguns respingos q tanto fustigam qto refrescam nossos rostos suados, pra depois sumirem tão subitamente como apareceram, deixando o firmamento apenas numa tonalidade opaca clara.
 
Mas as 15hrs a pernada no aberto termina nos limites da floresta q recobre o restante da crista. Aqui é preciso buscar a entrada, pois ela ta bem fechada. Via de regra, basta acompanhar um discreto sulco q acompanha a cerca, um pouco antes. Mas pra bom observador e farejador de trilha basta reparar num pequeno terreno nivelado (plano) no meio da encosta inclinada. É uma larga trilha, coberta de capim e mato alto!! Na verdade este é o aceiro de divisa de terreno de propriedade da Eletropaulo, já a mto em desuso pela cia. E é por ele q adentramos na floresta ate com relativa facilidade. Mas não demora a trilha começar a fechar e o estalar dos bambus pisados no caminho tornar-se o som recorrente da caminhada, embora existam algumas marcações de velhas fitas amarelas  no trajeto. Este trecho me recordo q estava relativamente mais aberto da vez anterior q aqui estive, e já daqui partia uma estreita picada rumo Fazenda da Onça, num fundo vale a noroeste, picada da qual nem vi sinal.
 
O fato é q bem q tentei buscar a continuidade do aceiro em questão, sem sucesso. Decerto o desuso o fechou por inteiro, e portanto qq tentativa de seguir por ele seria algo estéril e infrutífero. Tentei então voltar minhas energias á procura da trilha rumo o pto culminante da crista, ou seja, o Pico do Carrasco. Enqto a Lau descansava em meio ao bambuzal fui me enfiando encosta acima de modo a rastrear vestígios de acesso ao cume, desviando do arvoredo espesso e da vegetação de altitude, q aqui começa a dar as caras. Não demora e encontro a maldita, meio q fechada e coberta de alguma mata fácil de transpor. Uhúúú. Bem, e se não era trilha agora passou a ser.
 
E assim, a exatas 16hrs emergimos no amplo e largo cume q marcam os 2013m do Pico do Carrasco. O topo da montanha é marcado por dois aspectos bem marcantes: um generoso mirante com vista soberba do td quadrante noroeste, com destaque pro Vale do Rio da Onça, e norte, q contempla td trajeto feito até então; e por um respeitável cruzeiro de metal ornado por uma caixa de madeira q guarda o livro de cume, em sua base, além do já tradicional marco geodésico local. O livro é datado de 2007 e pertence a André Luis Silveira, militar aposentado e proprietário da Faz. da Onça q roçou uma larga e ótima trilha até o cume, picada esta q inexistia década atrás e só tomei conhecimento pelo relato recente de amigos q perambularam pela região. Outro detalhe do livro de cume é q em sua maioria ele foi assinado por milicos das mais variadas patentes, desde cabos, soldados e sargentos vindos de tds lugares do país (Manaus e Recife, inclusive!), indicio q a Faz. da Onça é “point” da galera q calça coturno e traja roupa camuflada, e faz da ascensão ao pico programa obrigatório.
 
Com o sol caindo no horizonte e sua ultima leva de seus raios iluminando o final de tarde, armamos acampamento no amplo gramado disponível (deve caber umas 5 barracas protegidas, com folga!), p/ depois ficar a tóa descansando até q o manto negro da noite pousou definitivamente sobre os ombros daquelas terras altas da Mantiqueira. Antes, porém, pusemos o fogareiro pra cozinhar nosso suculento macarrão engrossado com fatias de calabresa e pedaços frescos de tomate. Pra rebater e facilitar a digestão, bebericamos um refrescante suco de laranja q hidratou nossos corpos fatigados. A Lau ainda deu um trato nos pés, enfaixando com trocentas gazes os locais q reclamavam a presença de bolhas. Exauridos pelo árduo dia, pra desfalecer em definitivo não houve mta esforço pois bastou entrar na barraca q automaticamente apagamos sobre os aconchegantes sacos-de-dormir pra so levantar na manha sgte. A noite transcorreu de forma bastante agradável e sem nenhum vento. Parcialmente nublada e com poucas estrelas espiando por entre as nuvens, o destaque mesmo era ver as trocentas luzes de quase tds as cidades do Vale do Paraíba faiscando aos nossos pés, a leste.
 
Os estridentes resmungos de um gavião nos despertam logo cedo, quiçá incomodado pela nossa intromissão em seus domínios. Amanhece levemente frio e encoberto por brumas espessas q impedem visibilidade além dos 50m. Cientes q o dia será longo e de trajeto incerto, levantamos prontamente as 6hrs, arrumamos as coisas e bebericamos nosso rápido café-da-manhã afim de otimizar ao máximo o período de luminosidade, ainda mais se tiver alguma perspectiva de chuva. A idéia naquele dia era prosseguir pela crista rumo sudoeste nos valendo da picada vinda da Fazenda da Onça até onde desse, e dali em diante tomar decisões em função das condições do terreno mostrasse. De qq forma, teríamos como rota de fuga a íngreme baixada até o Vale do Ribeirão da Onça como referência.
 
E assim fizemos. Partimos pontualmente as 7hrs tomando a obvia e larga picada sentido sudeste, q inicialmente desce suave pra depois mergulhar na mata fechada. O caminho é tranqüilo e agradável, não fosse o fato q íamos enxugando td vegetação umedecida pelo orvalho no caminho. Ao avançar temos a perfeita noção q percorremos a crista serrana pois ao observar pra ambos lados vemos a vegetação caindo pra se perder nos fundos vales opostos. No caminho, algum mato tende a invadir a trilha como vegetação tombada pelo vento surge como únicos obstáculos, felizmente fáceis de transpor. Qq coisa basta se guiar pelas simpáticas marcações vindas da Faz. da Onça, cuja inscrição “P.C” numa minúscula placa azul-claro não deixa dúvidas do sentido a tomar.
 
O caminho sobe a um morrote florestado da crista q julgo ser o Alto da Bocaina (pela carta), mas como a trilha ta bem óbvia, batida e permanece no sentido desejado nos mantemos nela. Entretanto, um pouco mais adiante a picada passa batido por outra q nasce dela, perpendicularmente, e desce pra direita, piramba a abaixo. Mas como nossa intenção é permanecer sempre na crista ignoramos esta saída e seguimos reto. A vereda então aparenta contornar uma suave encosta e ao ganhar outra vez a crista percebo um caminho, totalmente tomado pelo mato, vindo pela esquerda. Seria aquela via a continuidade do antigo aceiro vindo do Carrasco ou seria a famosa trilha q parte dali e desce pros campos abaixo, a caminho dos Pilões através de sucessivos cocorutos pela serrote do mesmo nome??? Mistério.. Tai algo pra conferir noutra ocasião. Fica a dica.
 
Mas não demora pra finalmente a tão obvia trilha palmilhada começar a sair da rota proposta pra então desviar suavemente pra direita, começando a descer de forma suave pro fundo vale ao lado, ao norte. Mas se prestar atenção, antes deste desvio podemos observar, com um farejo de trilha e olhar apurado, q outra “picada” ainda se mantém pela crista. Basta saber não deixar passar esta saída. Ela ta meio q coberta de mato logo no inicio, mas uma vez nela não tem mto erro. Só seguir por ela. No entanto, a vereda esta bem suja de mato, o q novamente me obriga, pela segunda vez na trip, a fazer uso do facão pra limpá-la da exuberância de arbustos q se interpõe na frente, principalmente bambuzinhos chatos q se agarram qm qq saliência da mochila, retardando o avanço.
 
Sempre nos mantendo na crista florestada, nossa rota alterna rumo sudoeste ou oeste, onde o avanço segue ora vagaroso ora desimpedido durante um bom tempo, ate finalmente subir mais um degrau serrano q sai no capim ralo de um pequeno cocoruto rochoso. Pela carta e pela bússola, estamos nos 2029m do topo do Alto do Cerco, mas o tempo ta tão fechado q infelizmente nada se vê a não ser uma camada opaca e espessa de nuvens, embora a vista acredito seja espetacular. Mas é ao reentrar na mata q a tal precária  “picada” acompanhada ate então começa a fugir da crista principal, derivando pro norte. Bem q busco formas de me manter nela, sem sucesso. 
 
O mato é bem mais fechado (bambus finos e grossos de tds tamanhos!) a partir deste trecho em diante e, francamente, tava sem saco e mto menos paciência de me desgastar com facão em punho. Outra questão era nossa água, quase no limite. Resolvemos então seguir a picada pra ver onde ela vai dar, afinal, estando bem batida e roçada ela deve nascer de algum lugar interessante. E la vamos nos, fazendo uma espécie de “ferradura” q aparenta voltar td palmilhado naquela manhã ate então, porem através da encostas florestadas da crista do Carrasco, sentido norte/nordeste., perdendo altitude num piscar de olhos.
 
Dito e feito, após um tempo a tal picada desemboca noutra maior e mais batida q bastou acompanhar. Esta era nada mais nada menos q a trilha oficial q sobe da Faz. da Onça ao Carrasco!! Dali cheguei a conclusão q a vereda em q estávamos hora atrás devia ser um acesso facilitado (e pouco utilizado) da fazenda ao Alto do Cerco. E pelos indícios q observei, parece q o dono está roçando aos poucos o resto da crista. Q seja então. Vai ser um trabalhão e tanto, mas dou mó apoio. Pois bem, agora q estávamos no caminho da roça bastou apenas tocar pra baixo, afinal a missão dos cumes tava mais q cumprida.
 
Após cruzar um trecho descampado e ornado de belas araucárias, tivemos um belo vislumbre do Vale do Rio da Onça a nossos pés. Abaixo da grossa camada de nuvens, q agora tomava conta dos cumes serranos do entorno, tínhamos agora uma perspectiva melhor do qto ainbda faltava ate dar no fundo do vale. E assim, após mergulhar novamente na mata, tropeçar com mais bambuzais infernais e cruzar um simpático bosque, q finalmente caímos na tal Fazenda da Onça, quase as 10hrs da matina! Daqui em diante teríamos pela frente um bom chão através de estradas de terra ate nosso destino final, campos do Jordão. Esperança de carona? Nula, claro.
 
E la tomamos direção leste, serpenteando o sopé das montanhas vagarosamente, buscando matar o tempo em apreciar a bucólica paisagem semi-selvagem do entorno e bebericando das varias bicas ao largo do caminho. Ao deixar os domínios da Faz. da Onça q a estrada se tornou mais simpática, ornada por belos canteiros de hortênsias em suas margens e atravessando reflorestamentos de pinnus boa parte do trajeto. Mas devagar e sempre, as 11:20hrs conseguimos finalmente chegar na Fazenda do Charco, outro pequeno bairro rural dali, onde descansamos um tanto e beliscamos alguma coisa antes de prosseguir marcha. Afinal, ainda tínhamos 20km respeitáveis nos separando do Horto Florestal, situado na perifa de Campos do Jordão.
 
Mas mal pusemos pé-na-estrada q conseguimos uma bem-vinda e oportuna carona no trator de Seu Luiz, q fazia a manutenção da precária estrada ate a divisa. Q sorte! Nos acomodamos no reboque do empoeirado e trepidante veiculo e la fomos nós, economizando uma boa kilometragem daquela sofrida pernada serpenteando a morraria sentido sudoeste. Ao meio-dia nos despedimos do Seu Luiz, q nos deixou exatamente na divisa MG/SP, mais precisamente os limites de Venceslau Brás e Campos do Jordão, e q nos poupou quase metade do trajeto na sola. O dia estava nublado-claro, pra variar, mas estava quente e com mormaço típico de verão.
 
Após passar um portal q nos dava as boas vindas ao Parque Estadual Campos do Jordão é q tinha inicio da segunda parte desta longa e interminável pernada de estrada de terra. E la fomos nos, agora descendo permanentemente a serra, serpenteando sinuosamente a morraria ao redor e cruzando vários vales no caminho, com direito ate a dois porcos-do-mato cruzando a estrada, bem na nossa frente! 
 
O tempo passa e a Lau não esconde seu cansaço estampado no rosto, o q nos obriga, as 13:40hrs, a uma parada mais prolongada às margens de um convidativo e borbulhante afluente do Rio Sapucaí-Guaçu, onde nos presenteamos com um refrescante e merecido tchibum. A pernada interminável tem continuidade ate q reparamos já estar em meio às atrações do Circuito Turístico do Horto Florestal, como o Bosque Vermelho e o Córrego Pedra Mármore. Uma rápida pancada de chuva apenas refresca nossos semblantes exaustos neste trecho tortuoso e sem fim, as 15hrs. Mas é mesmo qdo tropeçamos com o largo e manso Rio Sapucaí-Guaçu, as 15:40hrs, q acompanhamos ate o final, é q temos ciência q nossa camelação esta quase chegando ao fim!
 
Cambaleando tropegamente, chegamos enfim ao ponto de ônibus situado na entrada do Horto Florestal, as 16:20hrs. Sem cerimônia alguma e na frente dos poucos turistas presentes, atrás das moitas próximas trocamos nossas vestes sujas e ensopadas por outras mais secas e limpas. O coletivo não demorou pra passar e imediatamente nos vimos no centro de Campos do Jordão, cidade rasgada ao meio pelo barrento e sujo Sapucaí-Guaçú, q aqui passa a se chamar Rio Capivari. Mal saltamos na rodoviária as 17hrs e conseguimos tomar o busao daquele mesmo horário, não dando nem tempo pra bebemorar a empreitada. 
 
No entanto, ela havia apenas sido adiada, pois mal desembarcamos no Terminal Tietê, já no inicio de noite, q estacionamos num dos muitos botecos-moquifos  – repletos de getne simples recém-chegada de tds os cantos do pais – q foi mesmo naquela “babel nordestina” q mandamos ver td sorte de salgados de origem duvidosa, embalados numa deliciosa cerveja gelada. Saldo final da pernada: bolhas nos pés, ralados pelo corpo, pele tostada pelo mormaço, um maldito carrapato colado assanhadamente à virilha e mtas lembranças desta travessia inesquecível.
 
Finalizando, Sergio Beck cunhou seu roteiro – aquele q serviu de base à trip relatada aqui –  de Vista Alegre por julgá-lo mais simpático e agradável. Entretanto, pelas dificuldades, declividade e distância impostas pra mim o nome mais apropriado deveria ser mesmo “Travessia do Carrasco”,  afinal as adversidades do trajeto são verdadeiros “algozes” e “verdugos” testando a cada momento os limites de superação do andarilho disposto a enfrentá-las. 
 
Antes de nada, q fique claro q a idéia não é de forma alguma desmerecer o roteiro do Vista Alegre. Pelo contrario, a idéia é agregar e “melhorar” o ótimo legado deixado pelo Beck. O q não deixa tb  de ser, á minha maneira, uma pertinente homenagem a este gde veterano andarilho. Quem sabe assim este relato inspire as novas gerações e, futuramente, alguém o emende  a algum outro canto ou acrescente mais picos a esta interessante e estimulante travessia por uma Mantiqueira menos conhecida.
 
Textos e fotos de Jorge Soto
http://www.brasilvertical.com.br/antigo/l_trek.html
http://jorgebeer.multiply.com/photos
 
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Sobre o autor

Jorge Soto é mochileiro, trilheiro e montanhista desde 1993. Natural de Santiago, Chile, reside atualmente em São Paulo. Designer e ilustrador por profissão, ele adora trilhar por lugares inusitados bem próximos da urbe e disponibilizar as informações á comunidade outdoor.

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