Depois de termos resolvido nossos problemas de saúde e já com o cume das duas montanhas mais altas do país no bolso, Sajama e Illimani, fomos para Sorata, norte da Cordilheira Real, para escalar a terceira e a quarta montanha mais alta do projeto.
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Entre Julho e Agosto estive na Bolívia onde junto com meu amigo Maximo Kausch, escalamos as quatro montanhas mais altas deste fascinante país andino.
Em minha recente experiência nos Andes da Bolívia, pude notar que a maioria das pessoas que vêm pra cá fazer montanhismo está mais preocupada em fazer número do que fazer montanhismo propriamente dito. É a força da grana promovendo certos abusos nas montanhas.
Alguns já devem estar acompanhando minha atual viagem pelos Andes através de meu blog (www.pedrohauck.net). Pois bem, estou escrevendo desde a altitude de La Paz…
O clima semi-árido é um dos mais eficientes agentes intempéricos. Agindo durante milhares de anos no Nordeste ele foi responsável pela erosão das vertentes, originando picos rochosos isolados, os chamados Inselbergs, através da pediplanação do relevo o que levou o Geógrafo uspiano Jurandyr Ross classificar este relevo como uma depressão, mesmo que ainda haja montanhas incravadas nesta grande planície.
Ninguém sabe ao certo quando foi que o homem começou a escalar as montanhas. Todavia, sabe-se que o fascínio que as montanhas exercem sobre o homem é antigo.
Escalar uma alta montanha não é apenas esforço físico. Existem inúmeros detalhes que influenciam numa expedição e que somente com a experiência conseguimos realizar um bom planejamento que nos ajudará no sucesso de uma escalada. Dentre estes detalhes, escolher o calçado ideal para sua escalada poderá ser fundamental para sua expedição. Parece exagero, mas imagine a seguinte situação:
Araucaria angustifolia, Araucária ou simplesmente “Pinheiro brasileiro”, estes são nomes para chamar esta bela e imponente árvore que era a…
A Serra do Mar chama muito a atenção de curiosos e montanhistas sobre sua forma. Muitos a chamam de “a cordilheira brasileira”, devido sua característica de ser uma prolongada formação montanhosa que acompanha a costa do Atlântico desde o norte de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, onde ela se alinha com a Serra da Mantiqueira que se prolonga até o Espírito Santo.
A exposição de Pedro Hauck sobre as variações climáticas e vegetacionais nos últimos milhares de anos, com base principalmente nos trabalhos de Behling, é sucinta e, na minha opinião, em grande parte correta, embora não transpareça no texto a quantidade de precauções e dúvidas na interpretação dos dados palinológicos colocadas pelo próprio Behling e seus colaboradores em seus artigos. Hermann Behling mostra ter toda a consciência sobre as limitações e incertezas para se interpretar dados obtidos pela análise de alguns cores coletados em pontos bastante distantes entre si no sul e sudeste brasileiros, cores estes feitos em lagos e turfas que funcionaram ao longo dos milênios como locais de depósito e preservação de pólen e outros materiais vegetais e animais oriundos de amplas bacias de captação, com diferentes tipos vegetacionais.