
Leia a seguir sobre uma serra um pouco distante, numa região de onde partem travessias por terras altas, e sobre uma montanha que por muitos anos quis conhecer, por formar um conjunto misterioso de três pirâmides.
Leia a seguir sobre uma serra um pouco distante, numa região de onde partem travessias por terras altas, e sobre uma montanha que por muitos anos quis conhecer, por formar um conjunto misterioso de três pirâmides.
São mais duas formações no sul de Minas, uma região vazia de gente, mas afortunada por seus incríveis visuais de vales e serras, com um magnífico cordão de montanhas.
Não, esta coluna não abandonou ainda o sul de Minas. E por uma boa razão: as muitas e belas montanhas que existem lá. Até hoje nem conheço todas as principais. Descrevo aqui duas delas, são trilhas simples, mas bem interessantes.
Acho que a primeira vez que soube do Garrafão foi ao olhar pela janela dos fundos da extinta Pousada Alsene, nos altos do planalto de Itatiaia. Naquela época, o hoje geógrafo Maury Santos era um dos mais frequentes montanhistas da região. Lembro-me dele me indicando no distante horizonte uma grande massa abaulada à frente de uma corcova. A primeira era o Garrafão e a segunda, o Papagaio – estes relatos falarão destas duas montanhas, cada qual dominante em sua região, bem como de muitas outras, de nomes e aspectos curiosos.
Este é o segundo texto sobre minha viagem ao Monte Roraima, uma das mais altas formações brasileiras e nosso único tepuy.
O Roraima é uma experiência necessária, se você gosta de natureza e de montanha. É um tepuy, como os venezuelanos chamam as formações tabulares, essas mesas rochosas com topos planos e paredes verticais. Elas são estruturas geologicamente antigas, porém fruto de relevos recentes. São as rochas duras que sobreviveram à erosão, contemplando de cima de seus platôs as verdes superfícies aplainadas lá em baixo.
Acho que a primeira vez que fiz uma montanha importante foi o Pico da Bandeira, antes mesmo do Agulhas Negras, que fica tão mais próximo de mim. Devo ter subido ao cume umas cinco vezes, mas até hoje nunca fiz a trilha (mais curta e íngreme) pelo Espírito Santo.
Descrevo a seguir duas das principais montanhas da Bocaina. A mais conhecida, a Pedra do Frade, já foi assunto de uma de minhas primeiras colunas. Mas o Tira Chapéu é também visitado, em contraste com a desconhecida Pedra Alta.
Touro Sentado liderou a tribo sioux na batalha de Little Bighorn em 1876, quando derrotou o exército norte-americano e provocou a morte do General Custer. Caçado durante anos, fugiu com seus guerreiros para o Canadá, antes de entregar-se para encerrar a guerra contra seu povo. Participou a seguir de uma seita considerada perigosa à nação americana, resistiu à prisão e foi baleado junto com seu filho em 1890. Sua famosa carta dirigida ao Presidente do país data de 1855. É longa e, mesmo que você a conheça, merece que a leia com atenção, é sincera e emocionante.
Há livros que têm o poder de mudar a nossa vida. Bernie Krause, cuja vida mudou, escreveu o maravilhoso livro A Grande Orquestra da Natureza. Há nele uma narrativa de uma anciã indígena, que muito me emocionou- o relato de Elisabeth Wilson, da nação dos Nez Percé. Eles protagonizaram a última grande batalha indígena contra o exército norte americano, depois de uma heroica retirada de 2 mil km. Seus descendentes ocupam hoje uma reserva em Idaho, onde criam cavalos mestiços da raça Appaloosa.