Sobre o Autor

Julio Cesar Fiori é Arquiteto e Urbanista formado pela PUC-PR em 1982 e pratica montanhismo desde 1980. Autor do livro "Caminhos Coloniais da Serra do Mar", é grande conhecedor das histórias e das montanhas do Paraná.

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Seminário Paranaense de Mínimo Impacto
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Em 9 de maio último a Federação Paranaense de Montanhismo, FEPAM, reuniu interessados para discutirem o problema da abertura e manutenção de trilhas em montanhas do Paraná. Em princípio o tema é relevante em função dos rumos que estas atividades vêm tomando nas mais frequentadas montanhas da Serra do Mar, mas fica a dúvida se não seria mais produtivo e urgente tratar antes das questões de Máximo Impacto que ameaçam nossas montanhas.

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A Sereia do Marumby
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Apelidos foram coisas sérias no Marumbi de outrora e em determinada época até mereceram elaboradas cerimônias de batismo. Geralmente derivados de fatos ou associações cômicas eram depois assumidos com certo orgulho pelos batizados. A nova identidade conferida pelo ritual os fazia sentir-se aceitos e perfeitamente integrados a comunidade montanheira.

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A Pedra Judeu
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Saindo da mata fechada, escura e úmida onde poucos raios de sol atravessam o compacto dossel superior da floresta, começam os campos de altitude numa explosão súbita de luz e calor. A subida é árdua até este lugar e muito mais exigente será adiante porque é apenas o início da rampa do Camapuã, mas os largos horizontes serranos já estão visíveis desta ampla laje de pedra escurecida, desnuda e aquecida pelo sol.

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Conflito de Gerações
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Montanhismo é um termo genérico usado para definir muitas das atividades possíveis em meio à natureza, do simples excursionismo a escalada mais radical. É uma invenção relativamente moderna que acompanhou a urbanização das sociedades, surgido talvez da necessidade que algumas pessoas sentem de se manter conectados ao ambiente natural em contraposição ao artificialismo das cidades em que vivem o cotidiano.

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Morro do Bico Torto
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Na escalada do Pico X chamei a atenção do grupo para a silueta aguda do Morro do Bico Torto no esporão litorâneo ao sul da Torre da Prata, e no cume do Boa Vista aquela imponente formação rochosa voltou a me seduzir. Tratei de identificá-lo na carta planialtimétrica entre o Morro da Furna e o Morro Alto, numa cumeada paralela a rodovia PR508 (Alexandra-Matinhos) com acesso pelo quilômetro 20, onde nasce uma antiga e abandonada estrada rural rumando para o meio da serra na direção oeste.

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No Rastro de William Michaud
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Findas as festas do natal de 2013, os amigos seguem para os Andes escalar o Licancabur e o Llullaillaco na distante fronteira Argentino-Chilena sem mim que desta vez escolhi a direção oposta influenciado, pouco é verdade, pelas pressões familiares.

– Se passar mais este fim de ano longe de casa nem precisa voltar!

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O X da Questão
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Ao descer pela BR 277, de Curitiba para Paranaguá na reta que antecede os viadutos, da paisagem se destaca uma sugestiva montanha que muito interessou o Giancarlo (Cover) Castanharo no início do ano dois mil.

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O Braço Feio do Azeite
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– E aí, alguém já subiu esse na Serra do Azeite?
Com esta pergunta acompanhada de foto publicadas no facebook começou de modo totalmente despretensioso a mais rápida decisão para escalar a montanha mais desconhecida que tenho notícia.

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