A alma do montanhismo não se limita somente a exploração de novos lugares, ainda mais para aqueles com limitações financeiras, ou de tempo hábil para destinos mais distantes.
A alma do montanhismo não se limita somente a exploração de novos lugares, ainda mais para aqueles com limitações financeiras, ou de tempo hábil para destinos mais distantes.
Situado numa funda dobra transversal ao espigão principal da Serra do Itaberaba, o Vale do Fundão não poderia ter nome mais apropriado. Espalhado numa região pertencente a uma antiga fazenda, ali corre um gde afluente do Rio Pilões q no decorrer do seu sinuoso trajeto represa suas águas sob forma de belíssimos lagos. Como o lugar sempre foi rota de fuga ou de passagem de investidas anteriores, desta vez decidimos conhecer melhor e com mais calma este belo remanso natureba de Santa Isabel (SP). Um circuito breve e sussa de apenas meio período q revela não mais uma faceta da pouco conhecida Serra do Itaberaba, como escancara algumas de suas contradições no que se refere aos objetivos duma área de preservação ambiental.
Travessia inédita que recebeu esse nome por incluir em seu roteiro sete cumes populares da Serra do Ibitiraquire, sendo eles: Camapuã, Caratuva, Cerro Verde, Ferraria, Itapiroca, Taipabuçu, e Tucum. Com seus extremos na Fazenda da Bolinha/Terra Boa, e no Rio Cotia, em Bairro Alto/Antonina, via Crista dos 500 anos do Ferraria, sua extensão aproximada é de 25km, e conta com consideráveis desníveis entre cada montanha do percurso, o que a torna uma jornada de respeito.
Ibiporã é um município que dista algo de 17km de sua ilustre vizinha, Londrina, da qual equivale o mesmo q Mogi das Cruzes representa pra Sampa. Situada na sub-bacia do Rio Tibagi, de economia basicamente agrícola e servindo de cidade-dormitório pros seus habitantes, Ibiporã possui dois atrativos naturebas q passam desapercebidos a maioria devido a pouca (ou nula) divulgação q tem: o Morro do Guarani e uma unidade de conservação q leva o nome do município. E foi nestes dois rolês sussas e despretensiosos q encerrei minha breve passagem pela Pequena Londres, deixando até um pitaco oficial às ôtoridades estaduais.
Figurando como um dos pontos culminantes na divisa SP-RJ, o pouco conhecido Morro do Caratuba passa desapercebido diante sua vizinha mais alta e famosa, a Pedra da Macela. Situado no centro duma crista com vista privilegiada de tds os gdes picos ao redor, este desconhecimento se deve tb o fato do seu acesso ser vetado por estar inserido em propriedade particular. Contudo, ganhar o alto dos 1700m do Caratuba é algo mais fácil do que se possa pensar, demandando apenas meio período e muita cara-de-pau. E foi pra lá q fomos dar um pulo num dia ocioso qq, com esticadinha inclusive pra sua ilustre vizinha.
Roteiro tradicional de bikers de Jundiai (SP), a “Torre da Cultura” é tb acessivel a adeptos de pernadas um pouco mais exigentes. Pesada não pelo terreno e sim pelas grandes distâncias envolvidas na deslumbrante Serra do Japi, uma vez q o trajeto de 14km (só ida) é td feito numa estrada de chão tão bucólica qto precária.
Berço do Rio Tietê, Salesópolis está igualmente repleta de outros atrativos naturebas de fácil acesso, que infelizmente ficam eclipsados perante a nascente de seu mais ilustre curso d’água. Vizinhos menos conhecidos que orbitam a Represa Ponte Nova, vários riachos deságuam sob a forma de bonitas cachus.
Cartão-postal de Atibaia, o maciço da Pedra Grande pode ser acessado por carro ou usando os próprios pés. Seja por estrada de chão ou pelas suas três veredas oficiais, o que poucos sabem é q o alto da Serra de Itapetinga – braço desgarrado da Mantiqueira – pode tb ser vencido pela “Trilha Sul”, caminho q nasce da bucólica Faz. Pacaembu. Emendando então esta rota com a precária Estrada Municipal, vingou uma puxada travessia de 25kms (e desnível de 700m) q partiu de Atibaia e findou em Bom Jesus dos Perdões. No trajeto, os largos visus descortinados do alto da Pedra Grande e da Pedra do Coração, contrastando com o encanto-mor daquele cafundó de vales, a Cachu do Barrocão.
A cordilheira dos Andes é o maior emaranhado de montanhas existente no planeta. São quase 8 mil quilômetros de extensão, cortando toda a América do Sul em sua face ocidental.
Ele surge feito castelo medieval numa curva da precária via, onde sua arquitetura gótica se eleva do pasto resistindo ao tempo e a negligência. São os “Fornos de Ponunduva”, patrimônio histórico datado do inicio do século passado, e q produziu mto cal enqto perdurou a EF Perus-Pirapora. Situado nas entranhas do vale do Ribeirão Ponunduva (oeste de Cajamar, SP) e facilmente acessiveis de carro por poeirenta estrada de chão, era meu desejo de faz tempo conhecer estas ruínas pouco conhecidas. Emendando à visita desta relíquia q conta muito duma Sampa de outrora, esticamos por toda crista do “Morro da Placa”, o que vingou num circuito “histórico-natureba” pra andarilho nenhum botar defeito.