A Cachu do Tobogã é uma daquelas pequenas quedas de encosta q se vê superficialmente na tradicional Volta na Serra, na região serrana de Paranapiacaba. De poucos atrativos e tb conhecida como Cachu do Banquinho, do Carvoeiro ou até do Peixão, é tb dela q nasce outro circuito radical pouco conhecido q – em formato de ferradura – desce à junção do Rio Anhangabaú e Quilombo pra depois vencer um desnível abrupto de mais de 300m em seu retorno à pitoresca vila inglesa, via picada do Rancho 71. Circuitão este q se vale de antigas veredas de carvoeiros, cristas sucessivas, bom senso e pouco vara-mato.
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Sou acordada a uma da matina com chocolate, ovo cozido e biscoitos. Céu estreladíssimo.
Há dez anos tive uma desagradável experiência de bate-volta próximo de Paranapiacaba na cia de outras 15 pessoas q ficou tradicionalmente conhecida como &ldquo,Trilha do Assalto&ldquo,, q por razões auto-explicativas fez com q deixasse de ir à região por um bom tempo. E por ainda estar recém conhecendo aquelas bandas sempre acreditei q aquele fato havia ocorrido à sudoeste da Serra do Mogi. Equivocadamente claro, pois neste último sábado tive a plena confirmação de q o incidente acontecera à nordeste da Serra do Meio, já nos limites municipais, q juntamente com a de Mogi, do Poço e de Cubatão integram os contrafortes sucessivos q atendem pelo nome de Serra de Paranapiacaba. E o q era pra ser apenas uma exploração perrengosa daquela região terminou refazendo involuntariamente, num bate-volta bem molhado, os passos daquela inesquecível e nada saudosa desventura de março de 2001.
Depois de um jejum sem escrever, venho relatar umas climb que estão rolando nesses dias quentes!
Montanhismo no Paraná é sinônimo de &ldquo,PP&ldquo, ou Marumbi, certo? Exato. Contudo, os cumes paranaenses vão muito além das possibilidades q a cordilheira do Ibitiraquire oferecem ou às limitações restritivas q a Serra da Marumbi permitem.
Às 8 da matina, o sol sai detrás das montanhas e banha com sua luz dourada o vilarejo.
Algo q sempre me incomodou era q pra minha intimidade com o majestoso Rio Quilombo, encravado no miolo serrano de Paranapiacaba, ser totalmente plena faltava ainda alguma coisa. Apesar de já conhecer cada piscinão, remanso ou cachu de seu
sinuoso e acidentado trajeto rumo a baixada santista, ainda havia uma pendência. Sempre o desci por completo, mas e subi-lo até suas nascentes, próximo do Ribeirão Taiaçupeba? Pois é, e essa falta foi sanada neste último sábado cinzento num bate-volta intenso, perrengoso e molhado q resultou um roteiro circular q agrega muita (es)calaminhada, vara-mato e bom farejo de trilha numa das regiões menos (ou nada) visitadas da pitoresca vila inglesa. Mas tão atraente e selvagem quanto.
Depois de escalar no Cordón del Plata decidi ir para o Mercedário. As medições de altitude na América não são muito padronizadas e por isso não há um concenso sobre sua altitude. O que é certo é que está entre os dez maiores cumes do continente, versando em quarto lugar em alguns deles.
Tenho dormido muito bem. Ao contrário de outros trekkings, nem tenho acordado durante a madruga pra fazer xixi, o que dispensa, graças a deus, do uso da pee bottle adquirida em Kathmandu.
Muito pó nas estradas com íngremes subidas que dão acesso ao Parque Estadual da Serra do Papagaio. Serra que encanta a todos por suas exuberantes belezas naturais, com suas mais de sessenta cachoeiras, picos, montanhas, vales, bosques e um visual magnífico, isso tudo tendo como guardião o Pico do Papagaio com seus 2100 metros de altitude. Pico que contempla a cidade de Aiuruoca que fica em seus pés.