Escrevi muitas vezes que escalada é um pouco mais que um esporte, e sim um estilo de vida.
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Se você vai viajar pelo terceiro mundo, atenção! a Hepatite A pode estar no suco da esquina esperando você. Aprenda algumas dicas para enfrentá-la.
Tateava feito cego entre grandes pedras quando ouvi um chamado a direita e vi uma pequena luz tremulante, e prá lá fui. Encontrei o caminho uns cem metros acima do ponto luminoso e segui para o alto no frio mais atroz. Não tardou nada para Jonhy me alcançar no meio das morainas e as primeiras luzes da alvorada nos encontraram nas proximidades do destruído refúgio Agostini (4680m). Esperamos o Hilton e o Luiz na sombra gelada, mas zarpamos assim que chegaram para não congelar por ali mesmo.
Nos últimos dias de dezembro de 2007 estava amaciando o motor de um Mitsubishi Pajero zerinho pelas planícies argentinas em companhia do Luiz Antuniutti, Jonhy Genvensis, Hilton Benke e do Elcio Douglas Ferreira, enquanto rapidamente nos aproximávamos dos Andes. Adiante de Posadas a estrada é quase deserta, uma reta interminável e totalmente plana, ladeada por plantações e pastos até a curva do horizonte.
Já que minha fonte de riqueza se esgotou (acabou minha bolsa da Capes), vou começar a vender a milagrosa água de Campo Alegre.
Todos os anos repetem-se as noticias trágicas vindas da montanha mais alta e popular dos Andes, o Aconcágua.
Esta é uma das perguntas que mais aflige aos montanhistas: Que horas devemos iniciar nossa subida, ou melhor, nosso ataque ao cume de uma montanha?
Uma discussão que causou comoção no pequeno (e por vezes medíocre) mundinho da escalada foi a de se “cavar” ou não uma “agarra” na rocha.