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Chapéu-de-Sol
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Alguns minutos antes havia despertado angustiado de um sonho claustrofóbico onde imaginava ter liberado sonora e redonda flatulência, tão densa que flutuava no dormitório como imensa bolha de sabão que crescia desmesuradamente ao invés de se dispersar. Acuado contra o colchão temia a inevitável explosão de metano e enxofre quando subitamente fui libertado pelo soar do despertador e do nada a expressão tomou conta da mente. “Por fora; bela viola e por dentro; pão bolorento”. Talvez tenha relacionado à história a triste sina do inverno curitibano que de tão úmido apodrece a alma e mofa os pensamentos.

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Retorno à Mantiqueira pt2: Pico do Papagaio 2.105m
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Depois do nosso ataque com sucesso ao cume da distante e desconhecida Mitra do Bispo, ou Pedra do Bispo de 2.200 metros de altitude, pedimos informações ao Betinho, nosso sorridente anfitrião mineiro, de como chegar a Aiuruoca de onde estávamos. Da propriedade onde ele mora saía uma estrada de terra que nos levaria direto lá, sem dezenas e dezenas de quilômetros como os que rodamos pra chegar a Alagoa. Dali nos custaria só 17km. Beleza, a aventura continua…

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Climbing trip parte III
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Escalámos uma nova via no Pico Perramó, nas montanhas de Benasque mas, um vento gélido demoveu-nos de continuar até ao cimo da formação (por outra via já estabelecida). Não tinha importância. Estávamos satisfeitos. A beleza da paisagem tinha ultrapassado as expectativas. Cada passada da longa marcha que nos conduziu até ali tinha valido a pena.

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Retorno à mantiqueira pt1: Mitra do Bispo 2.200m
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O Pico Mitra do Bispo é uma montanha pouco conhecida, menos ainda frequentada. Buscando na net ha anos só encontro um, apenas um relato de trekking até o topo da distante montanha, e isso só me apeteceu mais. A vontade cresceu desde 2009 e em 2010 quando eu, Tácio e Victor Carvalho vimos a montanha desde o topo do Pico do Garrafão perto do município de Aiuruoca. A Mitra do Bispo desponta com destaque do solo como um vulcão pontiagudo sendo facilmente identificada a dezenas de quilômetros de distância.

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Pico Paraná – Conquistado há 70 anos
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O Pico Paraná é o teto do Paraná, a mais alta montanha do estado, uma sentinela avançada que se levanta abruptamente da planície litorânea de Antonina. Localizado na Serra dos Órgãos. É o nosso Everest, podendo até ser comparado com ele, como veremos nesta história: O Everest e o Pico Paraná foram descobertos à distância, por levantamento trigonométrico; estavam até então inexplorados; foram escalados por expedições, após árduas e apaixonadas tentativas de montanhistas; receberam batismo pelos seus descobridores (aqui uma exceção, o Everest é chamado pelos tibetanos de Chomolungma “Deusa-Mãe do Mundo” e pelos nepaleses de Sagarmatha “Fronte do Oceano” ou “Deusa do Céu”). Em homenagem ao seu descobridor George Everest, o inglês que chefiou o Grande Levantamento Trigonométrico da Índia, em 1817, foi denominado Everest.

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Por que tantas mortes no Mont Blanc?
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Mont Blanc, ou Monte Bianco como é conhecido pelos italianos. Comumente conhecido como a montanha da morte. O Mont Blanc mata a cada ano tanta gente que chega a ser difícil documentar, é bem complicado encontrar online um site que determine “este é o número total de mortes até hoje”. Não encontrei. Esta é uma rápida análise da montanha e seus números assustadores que este ano fizeram o Clube Alpino Suiço repensar sobre segurança no teto dos Alpes.

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O DNA das Travessias
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Uma travessia é coisa fisicamente muito simples, basta iniciar a caminhada em um ponto qualquer do mapa e terminá-la em outro, preferencialmente bem distante do primeiro, mas montanhismo não é um esporte qualquer. Montanhismo é antes de tudo uma filosofia e então as coisas se complicam. Aos que discordam aconselho parar esta leitura e investir suas energias na Corrida de Aventura.

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Alpes parte 1
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Resumo
No passado mês de Junho a Daniela e eu concluímos um périplo de aberturas que começou nos Alpes, percorreu alguns dos lugares mais bonitos dos Pirinéus e terminou na emblemática parede de granito da Meadinha na serra da Peneda. Decidimos contar a historia em episódios pois o resultado final de três semanas de acção traduziu-se em cinco novas vias, entre algumas outras repetições com características bem diferenciadas entre si, quer ao nível técnico, quer em vivências e emoções. Os dois pontos em comum fundamentais a todas as aventuras: a beleza natural e a tranquilidade dos locais. Este é o primeiro relato da Daniela acerca da nossa pequena e muito particular “Climbing Trip”.

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