Nova tentativa de cume no K2 Invernal

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Será que a temporada de inverno de 2020/2021 entrará para a história com um duplo cume invernal no K2? Bem, isso é o que esperam as equipes que permaneceram na montanha mesmo após os 10 montanhistas nepaleses terem conseguido chegar ao topo no último dia 16/01.

Montanhistas de diversas partes do mundo permaneceram no BC a espera de uma boa janela de tempo.

John Snorri, Juan Pablo Mohr, Tamara Lunger, Magdalena Gorzkowska, Oswald Rodrigo Pereira, Antonio Sykaris, outros montanhistas internacionais e vários sherpas continuaram no Acampamento Base do K2 a espera de um momento oportuno para a tentativa de cume. E de acordo com as previsões do tempo, esse momento está chegando. Assim, nessa segunda-feira, 01/02, oito Sherpas saíram do BC em direção à Rota de Abruzzos para verificar como as condições das cordas fixas e checar os acampamentos de altitude.

Os Sherpas serão novamente os responsáveis pela manutenção da rota e sucesso do grupo.

Eles também serão os responsáveis por carregar equipamentos e cilindros de oxigênio para os montanhistas que tentarão cume na próxima sexta-feira, 05/02. Todavia, a maioria dos montanhistas também já começaram a subida, cada equipe no seu ritmo.

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O chileno Juan Pablo Mohr e a italiana Tamara Lunger são os mais adiantados, sendo os primeiros a chegarem no campo 1 a 6060 metros de altitude. Eles pretendem ir para o Campo 2 para passar a noite. Outros montanhistas também deverão passar a noite fora do Acampamento Base. Já a equipe liderada por John Snorri, que conta com Muhammad Ali Sadpara e Sajid Ali Sadpara permanecem no BC de onde só devem sair amanhã e ir direto para o C2.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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