Resultados da busca: Marcos Costa (82)
O Morro Doce é um bairro do Distrito Anhangüera que deve seu nome ao fato de estar situado no sopé…
Situada a 980m de altitude, a “Pedra do Elefante” é o ponto turístico mais alto de Ribeirão Pires (SP), com vista panorâmica de boa parte do município. Contudo, o serrote que abriga este atrativo é repleto de outros monolitos ao largo dos seus quase 6km de extensão. E mais, existem outros tantos que coroam os morros que se erguem pelo quadrante norte. Disso nasceu a idéia do rolê praquele sabadão de inicio de junho, embalado num céu claro de outono: uma travessia pela cumieira de boa parte desses pequenos serrotes passando por suas quatro pedras mais significativas, a “dos Estudantes”, a “do Jacu”, a “Rachada” e a “dos Estudantes”. Uma simpática caminhada de 15kms e quase 400m de desnível somados que, emendando diversas veredas, começou em Ribeirão Pires e findou nos cafundós de Suzano.
Distante 40km de Sampa e banhado pelo ribeirão do mesmo nome, Vargem Grande Paulista é um pequeno município as margens da Raposo Tavares (SP-270) composto por extensas planícies, capoeiras e fragmentos de mata nativa. Chamado antigamente por Bairro do Ribeirão da Vargem Grande e Distrito Raposo Tavares, a região possui o Serrote do Carmo que, de altitude modesta, agrega um pitoresco monólito rochoso com bela vista dos arredores, mas que infelizmente se situa em propriedade particular. É a Pedra Balão, atrativo proibido que fui conhecer estes dias numa jornada de quase 20km que misturou chinelada, escalada e ferro-trekking pela EF Sorocabana.
Meses atrás realizei um ferrotrekking de Caucaia do Alto até Aldeinha pelo miolo da Reserva Florestal do Morro Grande, paraíso ecológico repleto de mananciais responsáveis pelo abastecimento de Sampa. Ao largo dos 20kms percorridos não pude deixar de reparar nas inúmeras picadas nascendo da ferrovia, indo em todas as direções. Pra onde essas trilhas vão dar?, foi o pensamento que ficou. Pra sanar essa dúvida retornei lá pra xeretar picada por picada, afim de mapear esses caminhos que tanto poderiam dar em nada como levar a alguma surpresa natureba, tipo cascatinha, remanso lacustre ou até um acampamento caçador. Este é o primeiro breve relato dos vindouros rolês nesta enorme mancha verde, repleta de mata nativa e bichos silvestres a apenas uma hora da Metrópole.
Construida em 1916, a Barragem e Represa do Graça faz parte do Sistema Alto Cotia no abastecimento de Sampa. Juntamente com a Represa Pedro Beicht, ambos integram a Reserva do Morro Grande. Situada ao norte da reserva, a Represa do Graça possuía muitas estradas de manutenção que serviam tanto pra acessar Embu das Artes como delimitar propriedade da Sabesp. Aproveitando um dia quente de sol a pino, fui então xeretar uma destas antigas vias que hoje deu lugar a uma simpática trilha, passivel de ser percorrida a pé. Um rolezinho circular de quase 17kms com direito a vilarejo fantasma, dois belos mirantes, peçonhenta no caminho, picada de marimbondo e tchibum em cachoeira. E não necessariamente nessa ordem.
Estes dias fiquei bastante contente ao saber que a vila de Paranapiacaba concorre a Patrimônio da Humanidade. E não é pra menos. Porta de entrada de trocentas trilhas na Serra do Mar a apenas 50kms da urbe paulistana, a charmosa vila inglesa passa atualmente por reformas com o objetivo de preencher os requisitos necessários da Unesco pra efetivação da declaração. Pra celebrar esta boa noticia com uma dose sagrada de mato, me mandei pra tranquila Trilha das Torres. Esta nada mais é q uma bucólica e cênica vereda de manutenção q palmilha as abruptas encostas da respeitável morraria situada ao norte do vilarejo, totalizando um trajeto de aproximadamente 14kms bem sussas.
Neste domingo resolvi fazer uma pernada diferente pelo sertão de Biritiba-Mirim (SP). Uma caminhada que abrangesse o melhor daquele belo setor serrano q antecede a descida até Bertioga, isto é, visu em alto de cume e tchibum no fundo de vale. Um bate-volta de responsa que seria bastante exigente não somente pela distância e desnível envolvidos, como tb pelo fato de boa parte das veredas necessárias de conexão estar em desuso. Noutras, parcialmente fechadas. Por falta de nome melhor apelidei esta despretensiosa roubada de vigorosos 20km de Travessia Picachu, pelo fato de contemplar pico e cachu. No caso, o alto da Pedra do Sapo e a Cachu da Light. Eis o relato desta perrengosa brincadeirinha dominical.
Pertinho de São Paulo existe um caminho que agrada tanto a jipeiros, motoqueiros, bikers e até andarilhos em busca de adrenalina. É a Trilha do Oleoduto, chamada assim por ser onde a Petrobrás abriu caminho pra instalação (e depois, manutenção) duma extensa rede de dutos e que rasga, no sentido norte/sul, boa parte da bucólica região de Santana do Parnaíba. Sim, aquele quadrante a muito deixou de ser selvagem, mas ainda tem seu charme interiorano, com morros cobertos de reflorestamento/mata secundária, mirantes, riachos, fazendas e até animais silvestres. Por ser uma rota bem extensa, arrumei meio período dum domingo sem ideias mirabolantes apenas pra conhecer os tortuosos 6kms do trecho que vai de Jordanésia até São Benedito, incrivelmente repleto de altos e baixos de responsa.
Estes dias de calor infernal retornei prum local q andava ausente faz tempo, Paranapiacaba, já tendo em mente o roteiro ideal: aFerradura da Fumaca! Tb conhecida por Trilha do Lamaçal ou Das Sete Quedas, esse rolê particularmente considero como a Peterê local pelos altos visus q descortina. Seu desafio consiste em palmilhar o Rio Areias até a grandiosa Cachu Fumaça, pra dali se debruçar vale abaixo e ganhar novamente o planalto através do não menos encachoeirado Rio da Solvay, num trajeto em formato de U. Pra variar este roteiro decidi iniciar pernada não pelas veredas oficiais e sim pela nascente do próprio Rio Areias, em Campo Grande, passando pela pouco conhecida Cachu Rawnet. Disso resultou um adrenado bate-volta de 15kms acidentados, onde não apenas nos refrescamos nas incontáveis piscinas naturais como tb enumeramos mudanças significativas em td seu percurso.