Pto de partida de inúmeras aventuras pela região do Alto Tietê, Mogi das Cruzes completou neste último domingo 453 anos. Pra celebrar data tão importante pra cidade nada melhor q uma caminhada palmilhando o alto do seu guardião, a imponente Serra do Itapety. Caminhada sussa q, se valendo da emenda sucessiva de antigas veredas extrativistas, partiu da Pedra do Lagarto e findou no Pico do Urubu. Nada desafiante e sem pioneirismo algum, esta curta travessia foi apenas pretexto pra data tão especial não passar desapercebida. E proporcionar novos vislumbres de Mogi (Rio das Cobras, em tupi) do alto de escarpas q tb abrigam o Pq Natural Municipal da Serra do Itapety.
Resultados da busca: Marcos Costa (84)
Situada entre os municípios de Santana do Parnaiba e Araçariguama, o Serra do Voturuna (tb conhecida como Boturuna) é facilmente identificada tb por quem trafega pela Rod. Castelo Branco (SP-280) como a escarpada cadeia montanhosa q se espicha no sentido leste-oeste. Se antigamente a visita ao Voturuna era pra retirada de ouro e ferro de suas encostas, hj as investidas são por um motivo menos extrativista: patrimonio tombado pelo Condephaat pelo seu valor paisagístico, arqueológico, biodiversidade e refugio da fauna regional, o acesso aos 1100m do topo do seu contraforte leste se dá mediante picada íngreme de 3kms q, breve e com direito a cachuzona no caminho, termina numa linda panorâmica da região.
O Pico do Guaraú foi uma das primeiras montanhas litorâneas deste q aqui q vos escreve, numa época de informação escassa e trilhas precárias ainda sendo roçadas. Conhecido tb como Morro do Peruibe e (equivocadamente) Pico do Itatins, o Guaraú é uma das maiores elevações da imponente serra q fecha o litoral de Peruibe com vista duplamente privilegiada de dua facetas do litoral sul de SP: de um lado, a horizontalidade da Baixada Santista; do outro, a silhueta escarpada da Reserva Ecológica da Juréia-Itatins. De facílimo acesso e bem próximo da urbe, os modestos quase 610m do seu pto culminante são vencidos por qq alma bem disposta a palmilhar (e escalaminhar) por duas hrs de trilha óbvia e bem batida. Aventura acessível não somente pra duas como tb pras quatro patinhas de qq pet q se preze.
Situada no km80 da Rod. Mogi-Bertioga (SP-98) e passagem obrigatória de quem se dirige a Cachu Pedra Furada ou Trilha do Itapanhaú, uma placa escancarando proibição de acesso a propriedade particular de nome Agro Pastoril & Mineração Pirambeiras Ltda. sempre despertou minha curiosidade. Conhecida popularmente como Faz. Pirambeiras, este fds finalmente saciei tal dúvida pra descobrir q seus proprietários libaneses são os legítimos donos de td aquele sertão tupiniquim de Biritiba-Mirim (incluindo a Cachu Furada, Represa Light e Andes!), embora o lugar atualmente pertença ao P E Serra do Mar. E pra aproveitar a viagem, emendamos a este roteiro de 20kms bem andados a subida ao maciço da Pedra do Sapo. Mas não pela sua breve e tranqüila picada tradicional q acede pelo norte; e sim através do seu perrengoso e ingreme contraforte sul, passando pela simpática Cachu da Água Fina e Pedra da Forquilha.
A Serra do Mar na porção paranaense é uma barreira natural entre os planaltos e a planície costeira. Escarpada do lado leste, território totalmente coberto pela floresta Atlântica abrigando complexo sistema hídrico, e que se estende desde a BR – 277 até a baía de Guaratuba e desenvolve-se paralelo á linha da costa.
Décima quinta parte do especial sobre o histórico das expedições brasileiras às maiores montanhas do mundo…
A Pedra do Sapo é um dos gdes maciços de rocha pura q apontam pro céu do sertão de Biritiba-Mirim, assim como a Pedra Esplanada, Garrafão, Itapanhaú e o Pico do Gavião, tb conhecido como Peito de Moça ou Mulher Grávida. Interligar o Sapo a outros picos através de sua discreta crista, q se espicha sinuosamente sentido nordeste, era sonho antigo. Esplanada e Garrafão foram descartados por não integrarem a tal crista, mas a travessia rumo o Itapanhaú foi realizada recentemente c/ sucesso. Restou apenas o Gavião, cuja ausência tanto de trilha como de infos demandava estudo prévio do trajeto. Já pisara no Gavião antes, mas como meu acesso se dera pela face sul seu contraforte oposto era uma incógnita p/ mim. Contudo, neste domingo realizamos enfim esta travessia curta, porém legitimamente selvagem. Vara-mato, escalada, carrapatos e muito suor, recompensados com visu panorâmico desta privilegiada região ainda pouco conhecida.
Já a algum tempo desejava meter as caras num setor pouco visado da Serra do Mar de Bertioga, mais precisamente entre o famoso Rio Guacá e o extremo oeste da Serra do Juqueriquerê. As dificuldades já começam pela logística complicada de acesso pois esse trecho tá longe de tudo e qq empreitada nesse sentido demanda pernoite selvagem. Neste feriado prolongado, enfim, tivemos nosso primeiro contato da região, q descobriu a bendita Trilha do Barraco da Santa, uma picada bem batida q percorre td extensão da borda serrana e pode servir de espinha dorsal pra vindouras futuras explorações da Serra do Guaratuba,inclusive. Contudo, constatamos q esta vereda centenária e desconhecida atualmente é palmilhada apenas por… palmiteiros. Uma primeira trip de reconhecimento que sequer arranhou as possibilidades q esta mega-trilha oferece.
Passo a relatar a seguir uma travessia que mobilizou montanhistas dos três estados do Sul do Brasil em prol de um objetivo comum: a consolidação do Parque Nacional de São Joaquim e a consagração do direito de acesso às áreas de conservação federais sob gestão do ICMBio. O relato é extenso e as fotos não estão todas publicadas aqui. Veja ao final os links para o material complementar. Travessia realizada entre os dias 07 e 10 de junho de 2012 (feriado de Corpus Christi), entre o Morro da Igreja e dois pontos distintos de saída Cânion Laranjeiras e Serra do Rio do Rastro organizada pelo pessoal da AMC Associação Montanhistas de Cristo (Paraná) e realizada em conjunto com montanhistas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Altivo e imponente, o Pico do Itapanhaú destoa dos demais gdes maciços do entorno por um único detalhe: além de ser a montanha mais alta da região, seu topo é coroado por uma enorme antena, q por sua vez espeta o céu q se debruça sobre o planalto serrano de Biritiba-Mirim (Mogi das Cruzes). Tb conhecida como Torre do Itapanhaú e com feições similares à Pedra de São Domingos (MG) ou o Morro da Antena (PR), o acesso aos 1080m do seu cume é feito facilmente através duma precária e íngreme estrada de manutenção. Ou tb pode ser alcançado de forma mais aventuresca e selvagem, ou seja, mediante uma travessia de cristas sucessivas, partindo do alto da Pedra do Sapo (990m). É a Travessia Sapo-Itapanhaú, q descortina um visual arrebatador desta zona erma e pouco freqüentada dos paulistanos.