Já ouviu falar do Parque Estadual Mata dos Godoy? Pois é, nem eu. Até o mês passado, claro, qdo estive la de passagem. Resumidamente, o PEMG consiste numa das últimas e importantes reservas florestais do Paraná, não apenas devido a sua área continua de mata nativa como tb ao seu estado de conservação da biodiversidade. Situado a 20km de Londrina (norte do PR) e cujo nome homenageia a família proprietária do terreno no qual está inserido, o lugar é mais um daqueles obscuros roteiros injustamente pouco divulgados e com freqüência quase nula de visitação. Isso se levarmos em consideração a escassez de áreas de mata nativa numa região onde a horizontalidade geométrica de lavouras domina a paisagem desta região do Terceiro Planalto do estado.
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Todos os montanhistas e trekkers que conheço costumam manter um caderninho onde registram sua lista de desejos ou afazeres, aquelas aventuras que povoam seus imaginários aventureiros e desejam fortemente realizar algum dia na vida. Esse caderninho tem o condão, geralmente, de ser o fio condutor que leva à transformação destes sonhos em projetos e depois fazem destes projetos realidade. Por isso, além do próprio sonho costumam registrar outras informações relativas a eles, como dados de acesso e localização, dicas e quaisquer outras informações julgadas importantes. Não raro, mapas e até fotos são anexadas no tal caderninho, que hoje, obviamente com o avanço da informática, toma muitas vezes a forma de um arquivo eletrônico.
Em meio a plantações de grãos de perder a vista, a Serra do Cadeado surge como um oásis de natureza encravado em milhares de hectares de lavouras, nas proximidades de Londrina (PR).
Esta longa história começou em 2006 depois de estudar e pesquisar um pouco sobre o Cerro Aconcágua, colei uma foto da montanha na porta do meu guarda roupa e escrevi em baixo: dezembro de 2008. Foi um ano iluminado pelo nascimento de Rebeca, minha primeira filha e transferi a data da expedição para 26/12/2009. Fui sozinho, sem guia e sem mulas, só Deus e eu. Experiência incrível e o que mais valeu foi a decisão de voltar na hora certa, desisti no sexto dia de subida. Deixei para trás o sonho de pisar no topo de uma das maiores montanhas do mundo a 6400 metros de altitude durante o ataque ao cume.
No final de semana passado o escalador Edemilson Padilha junto com Willian Lacerda e Alexandre Lorenzetto estiveram em Ortigueira, interior do Paraná, onde conquistaram a via Orange Crush 7a A2 (IXA) 150 mts.
As gdes montanhas paranaenses não se restringem puramente àquelas inseridas em sua verdejante Serra do Mar, como as do Marumbi e Ibitiraquire. Indo bem pro interior do estado, mais precisamente na região de Sapopema – área de transição entre o Segundo e Terceiro Planalto Paranaense – tb há respeitáveis serras q se erguem às margens do Rio Tibagi. E o Pico Agudo vem a ser o pto culminante da serra homônima, elevando-se a 1224m sobre um enorme chapadão e passível de ser conquistado num dia inteiro, com direito a muito vara-mato e escalaminhada. Um programa puxado q pode ser esticado em dois dias com pernoite de cume, numa região de rara beleza cercada de montanhas, florestas, rios e cachus. Uma montanha encardida com fama de ser tb detentora de mtas cascaveis e jararacas.
Dois mil e dez rapidamente se aproxima do final, o inverno já se foi e o verão chega com muita chuva. É hora de mudar a agenda, abandonar os pernoites na serra em favor das caminhadas rápidas de um dia perseguindo as tempestades.
O CETEC, Centro de Treinamento de Escalada de Cambé, é um ginásio de escalada localizado na região metropolitana de Londrina – PR.
Araucárias rodeadas de imponentes montanhas, planícies de pasto ralo e belas cachoeiras são o cenário recorrente da Serra do Cadeado, respeitável elevação do Planalto de Guarapuava q nada mais é que um trecho erodido e desgarrado da famosa Serra Geral no norte paranaense. A apenas 90km de Londrina e 25km da localidade de Mauá da Serra, os paredões verticais q compõem esta cadeia montanhosa são bastante conhecidos por suas vias de escalada, mas tb guardam diversas possibilidades de caminhadas pra ninguém botar defeito. E num simplório fds palmilhamos uma generosa porção sul da serra descortinando as belezas naturais q compõem seus tradicionais ptos turísticos. Uma travessia semi-selvagem de nível moderado neste rincão do sul q mal ainda deu pra arranhar.
Após fazer a digestão de um delicioso pão-com-tomate-e-salsicha e tirar um breve cochilo, retomamos nossa jornada as 13:15hrs, escalaminhando td o trecho do vale ate os descampados de capim daquele primeiro platô da Serra do Cadeado, sob os protestos da algazarra de ruidosas maritacas. Uma vez no alto bastou apenas palmilhar suavemente a vasta campina ressequida pipocada de samambaiais recém-roçados, ganhando altitude de modo a atingir o alto da serra de fato. No caminho, passamos pela Pedra do Favo (&ldquo,Cocoruto&ldquo,, segundo a Cacau), uma gde formação rochosa com formato de barbatana de tubarão onde a galera da escalada se esbalda lagartixando por suas reentrâncias de pedra.