Resultados da busca: pedra do Baú (259)

Colunistas
A Pedra Esplanada
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Na carta de Mogi das Cruzes (SP) ela surge como “Pico da Esplanada” embora pros antigos proprietários locais seja conhecida por “Pedra da Laje”. Independente de nome, este um dos belos maciços graníticos q afloram no sertão de Biritiba-Mirim cujo topo, situado na cota dos 1050m, é acessível por vereda sussa e breve. Por isso mesmo foi o rolê programado pra levar um ilustre amigo a fim de vencer seu desnível irrisório de 300m, num bate-volta q serviu inclusive pra verificar as condições duma trilha que não pisava faz tempo. Aproveitando tb esta rara facilidade “off-road” pela região, emendamos até o “Casarão do Chá”, relíquia histórica de traços q misturam a tradição nipônica com enxerto caboclo e prova irrefutável do encontro cultural entre o Japão e o Brasil.

Colunistas
A trilha sul do Mursa
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A cerca de ano atrás conheci uma modesta elevação em Várzea Paulista (SP) que deixara não apenas uma primeira boa impressão como tb aquele gostinho de “quero mais”. Me refiro à Serra do Mursa – conhecida tb como Morro do Elefante – por sua vez parte integrante do complexo da Serra dos Cristais e cujo nome faz referência ao antigo proprietário das terras daquela região. Se aquela investida resultou numa tranquila travessia pelas campinas q preenchem td extensão de sua curta e larga crista, esta nova visita mergulhou no fundo vale do seu contraforte sul. Um bate volta q resultou num circuito sussa com direito a cume, cachoeira e exploração da nascente dum afluente do Córrego do Mursa.

Aventuras
A Ferradura do Sapo
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A Pedra do Sapo é o rochoso que destoa da morraria que aponta pro céu no sertão de Biritiba-Mirim (SP). Mas se destaca não pela altura e sim pelo peculiar formato da pedra que coroa seu cume, cuja semelhança com o simpático anfíbio depende muito do ângulo de observação. Além do mais, fora a trilha “oficial” o Sapo guarda pelo menos outros quatro acessos pouco divulgados que, menos óbvios e mais confusos, requerem pré-conhecimento da região ou técnica simples de navegação pra serem palmilhados com segurança. Sem grandes desafios e unicamente com o intuito de levar um amigo ilustre a pedra, resolvi subir pela picada oficial e descer por outra q percorre seu contraforte norte, num circuito q desenha uma “ferradura”. Contudo, este simplório rolê resultou naqueles raros casos em q o imponente pico foi mero coadjuvante. E isto se dá quando a companhia é verdadeiramente colossal.

Aventuras
O morro da Pedra Rachada de Mairiporã
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“Vai lá sim! Se a gente vai lá vocês a pé também podem ir!”, afirmou um conhecido meu igualmente “trilheiro”, porém não adepto do uso das próprias pernas e sim da tração das quatro rodas de sua possante Land Rover. O local em questão era o Morro da Pedra Rachada, situado em Mairiporã (SP), que segundo ele consistia numa colina elevada coroada pelo monólito que lhe empresta o nome. “Vai lá que a vista de cima é bem legal!”, emendou. Assim, movido mais pela curiosidade que pela falta de opção num domingo acinzentado deste início de outono, decidi então conhecer o lugar. O resultado foi uma pernadinha urbana bem sussa, agradável e cênica de menos de meio período que pode ser emendada com outras trilhas próximas, como a do Pinheirinho e das Torres. Isso numa região que é vizinha da Serra da Cantareira e onde bugios estão bem do ladinho do andarilho.

Aventuras
O Circuito ‘O’ do Juquery
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Nem só de restrições e noticias tristes (como incêndios, por exemplo) vive o “Juca”, nome carinhoso q recebe o PE Juquery, unidade de conservação localizada em Franco da Rocha (SP). Desta vez pisei no “último remanescente de cerrado da Metrópole Paulistana” com o intuito de xeretar possibilidades e me deparei com uma ótima surpresa: a reabertura de trilhas que antes eram “proibidas”! E deste 7º bate-volta resultou uma caminhada puxada de quase 13kms que, emendando as veredas em questão, dá uma volta completa pelo quadrante oeste do parque. Com direito a altos visus do seu ponto culminante e banho de cascatinha no fundo de vale. Uma ótima e refrescante pedida nesta bela unidade de conservação onde o que falta de sombra sobra de sol e calor.

Artigos
Alberto Ortenblad: Forte conexão com a cultura e a natureza, decepcionado com a humanidade
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Colunista permanente do “Mountain Voices” – “Informe Brasileiro de Montanhismo e Escalada”, publicado bimestralmente pelo Eliseu Frechou – este discreto e reservado ex-executivo paulista é nada menos que uma das pessoas que, comedidamente, mais pratica e promove o montanhismo tupiniquim. Aos 70 anos, Alberto Ortemblad não perde a veia critica lapidada ao longo de anos dedicados ao esporte, ao mesmo tempo em que ainda mantêm a chama que incentiva o leitor a palmilhar novas veredas de fácil acesso. Sua série de artigos publicados desde 1990, oportunamente chamado de “Belas Pedras”, são importante referência na já escassa bibliografia da atividade “outdoor”, ao lado de outro contemporâneo mais ilustre, Sergio Beck.

Aventuras
O Saco do Major
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A Praia Saco do Major é uma pérola situada na cidade-balneário de Guarujá, litoral de Sampa. Deserta, selvagem e cujas areias claras são cercadas de morros forrados de Mata Atlântica, seu nome deriva de sua topografia e por ter sido, no passado, moradia de um oficial aposentado. Atualmente este paraíso está em propriedade particular e seu acesso é, em tese, proibido. Mas tomando oportunas picadas extrativistas é possível chegar nesta minúscula baia de ondas fortes e águas transparentes em menos de 3hrs de pernada. Geograficamente, o Saco do Major se situa no extremo oeste da Ilha de Sto Amaro, cuja silhueta se assemelha a de um dragão. Portanto, não deixe de conhecer esta linda praia onde carro não chega, encravada na “boca” deste réptil imaginário.

Colunistas
Explorando as escaladas invernais na Espanha, Catalunia e País Basco – Parte I
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Quando se fala em escalada e Espanha, a primeira coisa que costuma vir à cabeça é a escalada esportiva, e locais famosos como Oliana, Margalef, Siurana e afins. Mas a Espanha não é só escalada esportiva, e não é por acaso também casa de vários alpinistas fortíssimos e pioneiros em aberturas de vias duras em todas as cordilheiras mais importantes do mundo. Com locais como a Sierra Nevada, Gredos, Picos de Europa e principalmente os Pirineus, os espanhóis, catalãs e vascos tem um prato cheio pra treinar e se aperfeiçoar bem no quintal de casa.

Aventuras
Conhecendo Intervales
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Situado entre os vales dos rios Paranapanema e Ribeira do Iguape, o Parque Estadual Intervales reserva mais do que a biodiversidade da Mata Atlântica, sítios históricos e cavernas a seus visitantes. Assim como outras unidades de conservação vizinhas, o Intervales possui caminhos pra andarilho nenhum botar defeito, que levam tanto a ptos culminantes cênicos como a belas cascatas escondidas na mata. E foi num breve rolê com acampamento de fds que pudemos palmilhar algumas das trilhas oficiais (e outras nem tanto) pra constatar que apenas nem arranhamos a superfície desta outrora fazenda cujo tamanho atual equivale a “Quatro Itatiaias”! Contudo, é uma unidade de conservação q precisa ser descoberta na marra pelo excursionismo independente, pois sua frequência é exclusivamente composta por gringos e grupos escolares. Motivo? A exigência de guia até pra programas simples e prosaicos.

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