Resultados da busca: pedra do Baú (259)

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A Trilha Noroeste do Pico do Itacolomi
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Ele já foi chamado de “Farol dos Bandeirantes” por orientar viajantes e tropeiros nos arredores de Ouro Preto, uma vez que a inconfundível pedra em forma de dedo que coroa seu escarpado cume é o grande destaque visível da histórica cidade mineira. É o Pico do Itacolomi, que atualmente já não atrai antigos desbravadores atrás de ouro e sim caminhantes em busca das largas vistas que seu topo de 1772m proporciona. Seu cume é acessível de duas formas: pela enfadonha trilha oficial que, bem sinalizada mas sem pontos de água, parte da portaria do Parque Estadual no qual o pico está inserido; ou por uma vereda alternativa que nasce a noroeste, a margem da Rodovia dos Inconfidentes (BR-356), que é o tema deste relato. Mais rústica e acidentada, esta rota de 7kms passeia por uma diversidade cênica impressionante e possui atrativos como a “Cidade de Pedra”, a “Capelinha” e é farta no precioso líquido, com direito a refrescantes banhos nas cabeceiras do córrego Belchior.

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O Salto do Cebolão
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Inaugurada no inicio dos anos 50, a usina hidrelétrica de Astorga nascia pra atender as necessidades dos municípios próximos daquela pacata cidade, situada a 65kms de Londrina (PR). O tempo então passou, o desenvolvimento chegou e a usina entrou em desuso, caindo no esquecimento. Entretanto, o salto que impulsionava suas turbinas – oriundo das águas represadas do Córrego do Cebolão – pode não gerar mais a energia de outrora mas ainda é grande atrativo natureba aos moradores locais. E foi então os 60m de altura desta bela queda que atende pelo nome de Salto do Cebolão que fomos conhecer num dia tão quente quanto puxado. Um rolê que resgata a história daquele rincão do Terceiro Planalto Parananense que emendou estrada de chão, trilha e escalaminhada, mas que foi recompensado com altos visus do Vale do Pirapó e um refrescante tchibum.

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Pico Agudo em dois tempos
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A quase dez anos atrás tive o privilégio de conhecer o “Peá”, nome carinhoso pelo qual é conhecido o Pico Agudo (P.A), imponente elevação repleta de lendas situada nos arredores de Sapopema (PR). Naquela época o lugar era desconhecido e reduto exclusivo de trilheiros locais, onde alcançar o alto dos seus 1200m representava uma aventura que demandava logística e determinação devido a ausência de caminho oficial pro topo. Uma década se passou e muito mudou, já que o pico se tornou atrativo turístico de Sapopema. Por conta disso decidi revisitar o lugar afim de avaliar mudanças, boas e ruins, num relato que escancara os contrastes de dois tempos desta bela montanha que, a despeito de tudo isso, ainda nos brinda com uma das vistas mais lindas do Norte Pioneiro.

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A travessia do Voturuna
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A previsão de bom tempo destes últimos dias me animou a voltar num lugar que não pisava faz tempo, a Serra do Voturuna, situada a apenas 45 km de São Paulo. Bem disposto, decidi refazer um dos meus primeiros rolês por lá: A travessia longitudinal de seus quase 12 kms de extensão, de ponta a ponta. Na época, essa chinelada se limitou apenas à pura e simples caminhada pela cumieira principal, sem mais. Agora, com todo conhecimento acumulado desta respeitável elevação que já serviu de referência aos bandeirantes, emendei os atrativos de todo seu sinuoso e acidentado trajeto. Dessa forma a pernada prestigiou o cume do Morro Negro, o Mirante do Cânion, um refrescante tchibum no vale das Sete Quedas e até uma esticada á Gruta do Quilombo. Este é o relato fiel dessa aventurazinha de um dia cheio, de navegação facílima (porém puxada fisicamente) que teve início em Araçariguama e findou num cafundó de Santana do Parnaíba.

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Uma pernada, quatro pedras: Travessia Elefante – Estudantes
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Situada a 980m de altitude, a “Pedra do Elefante” é o ponto turístico mais alto de Ribeirão Pires (SP), com vista panorâmica de boa parte do município. Contudo, o serrote que abriga este atrativo é repleto de outros monolitos ao largo dos seus quase 6km de extensão. E mais, existem outros tantos que coroam os morros que se erguem pelo quadrante norte. Disso nasceu a idéia do rolê praquele sabadão de inicio de junho, embalado num céu claro de outono: uma travessia pela cumieira de boa parte desses pequenos serrotes passando por suas quatro pedras mais significativas, a “dos Estudantes”, a “do Jacu”, a “Rachada” e a “dos Estudantes”. Uma simpática caminhada de 15kms e quase 400m de desnível somados que, emendando diversas veredas, começou em Ribeirão Pires e findou nos cafundós de Suzano.

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Os Vulcões do Equador
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Visitei numa rápida viagem alguns dos muitos vulcões do Equador. Espero que este resumo possa estimulá-lo a conhecer este país de paisagens tão bonitas e variadas. Em especial, os vulcões nevados são impressionantes por seu tamanho e beleza – e subir pela neve nas noites frias, sentir o lento nascer do dia nos glaciares brancos ou avistar de cima a natureza andina são experiências muito especiais.

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O cânion do Voturuna
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Sempre que palmilho a cumieira do espigão principal da Serra do Voturuna, em Pirapora do Bom Jesus (SP), uma paisagem em especial sempre rouba minha atenção. Situado no centro do maciço, porém voltado pro norte, um estreito e verdejante vale se espreme em meio a íngremes dobras serranas que se elevam vertiginosamente 200m acima. Longe de figurar como um cânion clássico resolvi conhecer o miolo deste semi-desfiladeiro, que esconde um simpático riachinho que singra o fundo de duas respeitáveis cristas. Um circuito de pouco mais de meio período que começou na cidade romeira e findou no Jardim Paiol, embalado em trilha, escalaminhada e principalmente tchibum, num bate-volta ideal prum dia quente de domingo.

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