Tenho dormido muito bem. Ao contrário de outros trekkings, nem tenho acordado durante a madruga pra fazer xixi, o que dispensa, graças a deus, do uso da pee bottle adquirida em Kathmandu.
Resultados da busca: Morro do Açu (696)
O Bira é um quarentão com uma protuberância abdominal considerável, mas não exagerada, que resolveu deixar de ser sedentário. Talvez depois de alguma experiência amedrontadora. No ciclo de vida masculino alguns gargalos são inevitáveis e há momentos em que se sente apenas medo e outros que geram verdadeiro e genuíno terror. A diferença entre um e outro não é apenas o fator de escala, na realidade o medo é uma reação natural experimentada imediatamente após a primeira vez em que não se consegue dar a segundona e o terror já é de outra categoria. Ele aparece na segunda vez em que não se consegue dar nem a primeira. O medo passa, mas o terror é prá sempre.
O final do ano passado havia deixado uma pendência no quesito pernada q devia ser urgentemente sanada. Pelas bandas do planalto mogiano, mais precisamente a região do Alto Sertãozinho, uma serie de trapalhadas e desencontros nos deixara apenas com aquele gostinho amargo de &ldquo,quero mais&ldquo, qto ao acesso mais curto à Cachu da Light. Pois bem, com infos mais precisas e agora num grupo tão animado qto determinado, retornamos lá pra completar o serviço. E ir além, claro. Não só chegamos na Cachu da Light como realizamos um circuito sussa e tranqüilo q contempla também a outra gde e pitoresca queda da região, a Cachu da Pedra Furada.
Dois mil e dez rapidamente se aproxima do final, o inverno já se foi e o verão chega com muita chuva. É hora de mudar a agenda, abandonar os pernoites na serra em favor das caminhadas rápidas de um dia perseguindo as tempestades.
Uma das poucas desvantagens de se embrenhar no mato sozinho é q a atenção esta tão grudada na navegação q muitas vezes a paisagem ao nosso redor passa despercebida e, mtas vezes, pouco apreciada. Foi o q aconteceu na ultima travessia pelo alto Rio Sertãozinho, em Mogi das Cruzes, na qual me privei de conhecer a fundo uma represa pelo qual passara apenas julgando ser mero &ldquo,acampamento de caçadores&ldquo,. Soube depois q o local atende pelo nome de Represa da Light e é detentora de uma bela cachu q nem sequer registrei. Na tentativa de sanar esta desfeita, retornamos ao planalto mogiano em busca de um acesso à dita represa menos demorado q da vez anterior, apenas pra ter mais um bate-volta bem mais perrengoso q o previsto. Com direito a perdidos, atoleiros, tartarugas, jararacas e muitos carrapatos.
É mais q sabido q a nossa Serra do Mar não é nada mais q uma beirada de planalto q despenca em direção ao litoral. No entanto, as últimas explorações sempre giraram em torno deste enorme degrau abrupto serrano e raramente acima dele. Pra sanar isto este fds meti as caras numa travessia selvagem nos arredores de Mogi das Cruzes q percorre um trecho da recém visitada Represa Andes, desce pelas nascentes do alto Rio Sertãozinho e finda na Cachu Furada, onde o rio inicia seu trajeto serra abaixo. Uma pernadinha básica q prova q novos perrenguinhos estão sempre ao alcance de cada um. E sem a necessidade de &ldquo,guia&ldquo, ou GPS algum, o q dá na mesma.
Qdo se fala em Marumbi imediatamente vêem a mente um conjunto de vários picos, dos quais se destacam o Gigante, Pta do Tigre e o Olimpo, em Morretes (PR). Entretanto, o maciço do Marumbi avança planalto adentro revelando vários outras montanhas selvagens nada visitadas em virtude das proibições do Parna homônimo. Contudo, o extremo oeste desta majestosa serra finda em três respeitáveis maciços isentos de qq restrição de acesso. São eles, o Vigia, a Torre Amarela e o Canal, onde é possível realizar uma travessia radical de crista ideal prum domingo de tempo bom. Uma pernada q exige mta escalaminhada, senso de direção, suor e bastante adrenalina, porém recompensada com visus privilegiados tanto de td conjunto do Marumbi como da região q a acolhe.
Na vida existem momentos em que todo entevistador tem a oportunidade única de poder ter contato com alguém fora de série. Nestes dias tive esta oportunidade singular. Uma das verdadeiras lendas vivas (literalmente), e uma das cabeças pensantes mais privilegiadas e lúcidas da esalada brasileira, o carioca André Ilha, concedeu entrevista ao Blog de Escalada.
blogdescalada.blogspot.com
Fogo que se extendia desde sexta feira foi controlado e apagado por chuva hoje.
Não deu nem duas semanas afastados da Serra de Itapety q logo nos embrenhamos novamente por suas tortuosas entranhas. Respeitável elevação forrada de verde q guarda Mogi das Cruzes a seus pés, a Itapety é uma daquelas serras domésticas q pouco caso se faz quiçá devido pela sua proximidade à urbe. Entretanto, explorando suas suaves escarpas c/ um pouco mais de disposição e desprendimento é possível descobrir novos trajetos trekkeiros em meio a densa e úmida vegetação, coroados de belos e improváveis mirantes rochosos q além de dar novas panorâmicas da região, corrobora a velha tese de q a Itapety tem atrativos q vão alem do seu ilustre pto culminante, o Pico do Urubu.