Na sexta feira, 8 de abril, o tempo estava magnífico, com sol forte e a temperatura agradável que nos motivou em preparar as mochilas. No Paraná temos um nome especial para o primeiro dia de sol depois de dois ou três dias de chuva gelada, chamamos este glorioso dia de segunda feira.
Resultados da busca: Morro do Açu (711)
Feriado da Semana Santa e uma promessa de grandes paredes no interior de Minas Gerais.
Às 8 da matina, o sol sai detrás das montanhas e banha com sua luz dourada o vilarejo.
Diversas vezes são difundidos nos meio de comunicação do montanhismo diversas comunicados avisando o desmoronamento de lacas, que causam avalanches de pedra nos locais de escalada no Brasil. Saiba o que são e como são formadas estas lacas?
Algo q sempre me incomodou era q pra minha intimidade com o majestoso Rio Quilombo, encravado no miolo serrano de Paranapiacaba, ser totalmente plena faltava ainda alguma coisa. Apesar de já conhecer cada piscinão, remanso ou cachu de seu
sinuoso e acidentado trajeto rumo a baixada santista, ainda havia uma pendência. Sempre o desci por completo, mas e subi-lo até suas nascentes, próximo do Ribeirão Taiaçupeba? Pois é, e essa falta foi sanada neste último sábado cinzento num bate-volta intenso, perrengoso e molhado q resultou um roteiro circular q agrega muita (es)calaminhada, vara-mato e bom farejo de trilha numa das regiões menos (ou nada) visitadas da pitoresca vila inglesa. Mas tão atraente e selvagem quanto.
Tenho dormido muito bem. Ao contrário de outros trekkings, nem tenho acordado durante a madruga pra fazer xixi, o que dispensa, graças a deus, do uso da pee bottle adquirida em Kathmandu.
O Bira é um quarentão com uma protuberância abdominal considerável, mas não exagerada, que resolveu deixar de ser sedentário. Talvez depois de alguma experiência amedrontadora. No ciclo de vida masculino alguns gargalos são inevitáveis e há momentos em que se sente apenas medo e outros que geram verdadeiro e genuíno terror. A diferença entre um e outro não é apenas o fator de escala, na realidade o medo é uma reação natural experimentada imediatamente após a primeira vez em que não se consegue dar a segundona e o terror já é de outra categoria. Ele aparece na segunda vez em que não se consegue dar nem a primeira. O medo passa, mas o terror é prá sempre.
O final do ano passado havia deixado uma pendência no quesito pernada q devia ser urgentemente sanada. Pelas bandas do planalto mogiano, mais precisamente a região do Alto Sertãozinho, uma serie de trapalhadas e desencontros nos deixara apenas com aquele gostinho amargo de &ldquo,quero mais&ldquo, qto ao acesso mais curto à Cachu da Light. Pois bem, com infos mais precisas e agora num grupo tão animado qto determinado, retornamos lá pra completar o serviço. E ir além, claro. Não só chegamos na Cachu da Light como realizamos um circuito sussa e tranqüilo q contempla também a outra gde e pitoresca queda da região, a Cachu da Pedra Furada.
Dois mil e dez rapidamente se aproxima do final, o inverno já se foi e o verão chega com muita chuva. É hora de mudar a agenda, abandonar os pernoites na serra em favor das caminhadas rápidas de um dia perseguindo as tempestades.
Uma das poucas desvantagens de se embrenhar no mato sozinho é q a atenção esta tão grudada na navegação q muitas vezes a paisagem ao nosso redor passa despercebida e, mtas vezes, pouco apreciada. Foi o q aconteceu na ultima travessia pelo alto Rio Sertãozinho, em Mogi das Cruzes, na qual me privei de conhecer a fundo uma represa pelo qual passara apenas julgando ser mero &ldquo,acampamento de caçadores&ldquo,. Soube depois q o local atende pelo nome de Represa da Light e é detentora de uma bela cachu q nem sequer registrei. Na tentativa de sanar esta desfeita, retornamos ao planalto mogiano em busca de um acesso à dita represa menos demorado q da vez anterior, apenas pra ter mais um bate-volta bem mais perrengoso q o previsto. Com direito a perdidos, atoleiros, tartarugas, jararacas e muitos carrapatos.