O Mercedário é o quarto cume mais alto da América Latina com 6.770 metros de altura. Porém a escalada a esta montanha é das mais complicadas em função de suas rampas mais acentuadas e do terreno difícil. Nos últimos 51 anos a montanha registrou 7 casos entre desaparecidos e mortes comprovadas.
Resultados da busca: tucum (93)
1.877,33 metros. Esta é a altura precisa e oficial do ponto culminante da região sul do Brasil, o majestoso Pico Paraná. Isso de acordo com as medições feita pela parafernália científica e tecnológica da nossa época. Essa altura muda sempre a cada nova medição, e para menos, lamentavelmente. Nossa esperança é que as novas atualizações acabem mexendo apenas na casa dos centímetros, ou milímetros quem sabe.
Não faz muito tempo, chamei atenção da comunidade de escaladores do Brasil, falando que escalar se tornaria caso de polícia. Resultou que minha previsão veio mais cedo em Minas Gerais…
“ A vontade de se preparar precisa ser maior que a vontade de vencer.“
Caratuva, Itapiroca, Cerro Verde, Tucum e Camapuã – ataque de 28 Km no sobe e desce pela Serra do Ibitiraquire abaixo da chuva torrencial – 12 horas de pernada.
Pico do Marombinha Cume
Pico do Maromba Cume (2 vezes)
Pico Cabeça de Leão – Cume Leste
Pico Cabeça de Leão Cume Oeste
Após muitos dias de planejamento (muito mesmo, quase um ano), disponibilidade para comprar equipamentos, e claro, muita ansiedade, chegou o dia 24 de outubro de 2009. Nossa missão é conquistar o Pico Paraná, com quase 2.000 metros de altura, localizado entre os municípios de Campina grande do Sul e Antonina, 120 km de Curitiba.
30 de abril de 1997- 1º dia
Eram 17:45h do dia 30 de abril de 1997, horário que eu saía de casa, e ia para a rodoferroviária, onde embarcaria às 19:00h com destino a Terra boa. Meu amigo Oséas estaria no trevo do Atuba esperando pelo ônibus, mas diferente das outras vezes, percebi que este não parou, apesar dos gestos das pessoas que o esperavam. Imaginei que deveria ser uma linha direta, e que meu amigo já tivesse ido com outro recém passado.
Fazia tempo que aqueles belos exemplares de bromélias não deviam sentir o cheiro de gente. Cansado, c/ o corpo moído, lacerado e ofegante em meio àquela exuberante selva, galgar a ultima piramba ate o alto da Serra da Graciosa era apenas mais um obstáculo a ser vencido. O som de veículos aumenta conforme nossa aproximação e nos dá algum alento a apressar o passo, q castiga o chão úmido, repleto de folhas e lama. Logo ressurgiríamos na civilização marcada pelo asfalto, mas os momentos e impressões dos três últimos dias percorridos sob condições adversas naquele trecho intocado da Serra do Mar paranaense, representado por um labirinto de rios furiosos e arvores gigantescas, ainda permaneciam vivos demais pra adotar qq postura conformista.
O Climatempo foi categórico: Fique em casa, que é roubada, o Simepar completava: Nem pense, vocês vão sifu e os amigos que conhecem o buraco foram unânimes: Tô fora, é fria, mas o Jorge Soto e seu parceiro Carlos, o Mamute faziam corinho: Vamos, vamos, vamos em frente.
Fotos: Jorge Soto e Carlos Filho