Comecei a escalar em rocha não faz muito tempo, em 1994 com 18 anos, mas frequentava a serra do mar desde os 16, uma época que a informação ainda circulava de maneira lenta. Talvez por isso somente em 1998 descobri que precisava viver para escalar e três anos depois que escalaria para viver. Pinto por aqui pra me apresentar como novo colunista do Alta Montanha.
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Com este terceiro relato, encerramos a sequência de matérias do escalador gaúcho Ricardo Baltazar sobre a Cordilheira Branca, nos Andes Peruanos. Depois de escalar 4 montanhas num curto espaço de tempo no Vale Ishinca, o trio de montanhistas (Ricardo, o gaúcho Érico Winkler e o mendocino Gaston Riolla) tirou uns dias de folga na praia, para então encarar um outro setor da Cordilheira, a Quebrada Parón.
Prosseguindo seu relato sobre a Cordilheira Branca, nos Andes Peruanos, o escalador gaúcho Ricardo Baltazar descreve as primeiras ascensões feitas por ele e seus amigos Érico Winkler e Gaston Riolla na Quebrada Ishinca, vale próximo do povoado de Pashpa, a cerca de 28 km da cidade de Huaraz. O local é bastante frequentado por trekers e escaladores, existindo inclusive uma pousada já próxima do campo-base, situado a 4300 m. Dali, é possível seguir para o Nevado Ishinca (5530 m), uma montanha considerada fácil e por isso apropriada para aclimatação e ascensão de grupos guiados. Ao lado, está o Urus, uma montanha escarpada com 3 cumes, sendo o Central o mais alto (5495 m). O Tocllaraju (6035 m) é uma bela pirâmide coberta de gelo e que exige uma abordagem técnica. É considerado por alguns como um excelente teste antes da escalada dos gigantes da Cordilheira, como o Huascarán, Chacraraju e Alpamayo. Já o Ranrapalca (6162 m) e o Osshapalca (5881 m) tem paredes mais verticais e são considerados de difícil ascensão. Justamente por isso, são menos frequentados.
Depois de uma movimentada temporada na Patagônia, o escalador gaúcho Ricardo Baltazar retorna ao Alta Montanha, para narrar sua primeira visita à Cordilheira Branca, nos Andes Peruanos. Ricardo seguiu de carro desde o Brasil, junto com dois amigos e parceiros de escalada, o também gaúcho Érico Winkler e o argentino Gastón Riolla. Juntos, eles atravessaram a América do Sul, conhecendo lugares e pessoas, numa rica experiência pessoal.
Sendo um idioma muito prático, o inglês tem adjetivos que resumem frases inteiras do português. A palavra breathtaking, que significa “de tirar o fôlego”, é um exemplo. E foi ajudando a guiar um grupo de turistas ingleses num trekking de 5 dias ao redor do nevado Ausangate, no Peru, que compreendi o que é deparar-se com uma paisagem literalmente breathtaking. Um destes momentos é quando atingimos o topo do passo Palomani, que com 5200 metros é o ponto mais elevado do caminho: o oxigênio já nos faltava naturalmente devido à altitude, e a beleza daquele cenário de picos nevados que apreciávamos ali roubava qualquer restinho de fôlego que ainda tínhamos.
Depois de viajar para o canto sudeste da Cordilheira Huaybuash no Peru, os alpinistas holandeses Bas Van Der Smeede, Elly Van Der Plas, Bas Visscher, Vincent Van Beek e Saskia Van Der Smeede, inauguraram uma nora rota na face norte de Puscanturpa Este de 5.410 metros, a rota foi nomeada Poco Loco (VI + /TD).
O projeto de Kaiser é percorrer toda a Ruta 40, lendária estrada que serpenteia os Andes da Argentina, de bicicleta. Ele acabou de finalizar a primeira etapa.
O montanhista/ciclista Jorge Kaiser começará nas próximas semanas a encarar um desafio que até hoje nenhum brasileiro realizou: Atravessar de cabo a rabo a Ruta 40, estrada que serpenteia os Andes da Argentina da Fronteira com a Bolívia até a Terra do Fogo. Além da pedalada, Jorge irá escalar montanhas.
Mantendo o ritmo de escalada forte para este ano, topei o convite de minha amiga Graziela Mendes em voltar à Argentina durante o inverno.
Placa indiana desliza sob a eurasiática, levantando pouco a pouco as montanhas mais altas da terra