Na história oficial, o montanhismo começa quando Gabriel Paccard e Jacques Balmat alcançam o cume do Mont Blanc no longínquo ano de 1785. Apesar de existirem registros de ascensões a montanhas antes da conquista da montanha mais alta dos Alpes, foi com esta escalada que começou uma cultura de escalar montanhas. Razões para isso se dá por diversos motivos, como a grandiosidade do feito e também pelas mudanças na forma de viver e de pensar que o século das luzes acarretou na vida privada das pessoas na Europa.
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Atletas top do trail running mundial rebatem decisões da nova cena política do esporte e acendem a questão: por qual caminho a corrida de montanha vai seguir pelos próximos anos?
Domingos Giobbi foi um dos montanhistas mais importantes do Brasil. Atuando principalmente durante as décadas de 1950 e 1960, ele realizou diversas primeiras ascensões em montanhas peruanas e muitas escaladas técnicas de alto nível na Europa, engrandecendo o montanhismo brasileiro e deixando um grande legado para a posteridade, dentre eles, a fundação do Clube Alpino Paulista em 1959.
O ano de 2014 foi repletos de realizações tanto no montanhismo brasileiro quanto no mundial. Confira o que rolou de destaque neste ano:
A sétima edição da Ultra maratona da montanha, que seria realizada no Parque Provincial do Aconcagua no último sábado (dia 29) foi impedida de ser realizada devido aos protestos dos guarda parques.
Ano de El Niño e portanto clima instável e muita precipitação impediram a grande maioria dos escaladores de tentar montanhas mais técnicas, e Maio foi um mês mais de aquecimento e aclimatação na Cordilheira Branca. Mesmo assim consegui subir algumas montanhas para me preparar para desafios maiores em junho.
Passar uma temporada escalando em algum lugar do mundo é sonho de escaladores de todas as disciplinas. A forçca de vontade pra guardar dinheiro, se preparar por meses e às vezes anos, largar um emprego, deixar pra trás amigos e família e outros sacrifícios pra passar um tempinho fazendo o que mais se gosta em algum lugar incrível é um privilégio que pode sim ser atingido. Não foi muito diferente pra mim, e o que muda nessa história é que fui bem impulsionada por uma situação bem ruim no trabalho, e que se arrastava sem resolução já fazia mais de ano. Um mês de férias não bastaria, e depois de muito questionamento tomei a decisão de fazer uma pausa e alimentar a alma de uma maneira mais consistente. Foi questão de semanas entre sair do emprego e organizar o que foi possível, porém sem qualquer perspectiva de itinerário: eu tinha apenas a passagem aérea e uma reserva de alguns dias num hostel, além de alguns contatos com outros escaladores que fiz pela internet.
Após a publicação, em maio, do Sumário do Montanhismo Brasileiro de 2012, recebi vários e-mails de alpinistas que foram esquecidos na primeira versão do artigo. Assim, surgiu a necessidade de fazer uma republicação, com acréscimos, compilando outras expedições interessantes que ficaram de fora da primeira versão.
Se trata de Ignacio Nicolás Made, que foi engolido por uma avalanche no Cerro Chacraraju. Made era de Mendoza.
A tragédia aconteceu no nevado Tocllaraju na província de Huaraz, Ancash. Uma montanha técnica de 6.032 metros de altitude. A dupla foi identificada como sendo Miguel Tunes Gracia e Donato Guies, ambos argentinos, segundo o portal de Huaraz informa.