Saí para minha própria experiência iniciativa antecipando as horas e consegui pães e frutas na escura avenida principal, o que me deixou entusiasmado e cada vez mais interessado por esse lugar.
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Tomei o desjejum sentado à porta de minha barraca, o mingau com aveia e o café preto sem açúcar que sempre me acompanha o desmonte do acampamento.
Passadas as preocupações, pude olhar ao redor, para minhas instalações e para as pessoas que faziam parte desse grupo que aumentava e diminuía enquanto ali estive.
Quando me distanciei, acenei diversas vezes olhando para trás. Foi um afastamento firme, satisfeito, o pulso acelerado por estar mais uma vez na minha própria dependência nesse deixar-se levar pela estrada.
Estávamos em uma viagem em bicicleta e por isso dávamos margem às aberturas e oportunidades que nos surgiam: o sentimento de liberdade, que tínhamos durante a pedalada, era o que procurávamos ao poder escolher a situação e o meio que nos faria seguir.
Concordamos, falei que para mim a felicidade era ali mesmo, como estávamos, nessa tarde de café e chuva: momentos inesperados, inevitáveis e improváveis como esse.
Armamos as barracas por detrás de uma pequena elevação que nos manteve em segurança: estava expressamente proibido fazer acampamento por todo o bosque.
Vale a pena tentar escrever sobre o que estou sentindo, sobre a véspera e isso é dizer que tenho grande ansiedade, que não posso me atrasar, o cronômetro parece ir esgotando as horas a cada palavra que aqui deposito. É a véspera.