A Serra do Mar q circunda os arredores de Mogi das Cruzes (SP) realmente esta cheia de belas surpresas. O Rio Sertãozinho, por exemplo, nasce em Biritiba-Mirim, desce a serra formando varias quedas até desaguar no Rio Guacá, q por sua vez é + um tributário do majestoso Rio Itapanhaú. Contudo, antes de singrar td este trajeto, o Rio Sertãozinho oferece um raro espetáculo natural, a Cachu da Pedra Furada, possível de ser apreciado mediante breve caminhada em meio à exuberante Mata Atlântica. E lá me vejo novamente topando + um irrecusável convite da animada galerinha Pé na Lama afim de conferir de perto + este belo show natureba, neste recanto escondido da serra mogiana.
Fotos: Milena Rabello, Barbara Pereira e Claudio Luciano
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Após semanas de tempo desfavorável – no inverno + umido e molhado q se tem noticia – quebrei um jejum de pernadas topando um convite p/ voltar aos arredores da Serra do Mar mogiana, cujos encantos vão alem da tradicional picada q bordeja o Rio Itapanhaú. Dessa forma, num sabadão de sol forte e céu azul, percorremos cristas e encostas forradas de densa Mata Atlântica ate dar na beirada da gigantesca Garganta do Gigante, atravessar a barragem e Rio Itatinga, p/ depois retornar pelo Parque das Neblinas. É a tal Trilha das Antas, circuitão relativamente tranqüilo q alterna picada e vara-mato, e palmilha atrativos menos conhecidos nos limites serranos dos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga.
Como as coisas são engraçadas, passei os últimos dez dias com uma investida ao Pico Marins marcada com o Leandro Totino, mas em cima da hora desistimos de ir porque o carro dele não conseguiria subir a estrada (provavelmente repleta de lama por causa do volume de chuva dos dias anteriores).
Com um pouco de tempo, disposição e criatividade, podemos tornar passeios domésticos de um dia em aventura de final de semana . É o caso da conhecida travessia q sai do vilarejo de São Francisco Xavier e vai ate a mineira Monte Verde. Tradicionalmente feita em 10km pela Trilha do Jorge, antigo trilho tropeiro q fazia a ligação das fazendas das Gerais (MG) e o Vale do Paraíba (SP), pode ser perfeitamente emendada com sua variante oriental, a Trilha Sta Cruz, saindo (ou voltando) da fazenda homônima. Temos assim um circuitão semi-pesado p/ 2 dias, q começa e termina na pacata SF Xavier, subindo a Mantiqueira em meio à exuberante Mata Atlântica.
C/ tamanho 4 vezes o de Ilhabela e distante apenas 500km da África, a Ilha da Madeira é uma porção rochosa encravada no Atlântico repleta de encostas floridas q se contrapõem à escarpas de respeitáveis desníveis e enormes montanhas de origem vulcânica. O clima e a paisagem são de eterna primavera, sua mata nativa, a laurissilva, foi declarada Reserva da Biosfera. E aproveitando uma breve passagem pelo arquipélago, não hesitei conhecer td isso pelas inumeras &ldquo,levadas&ldquo, q circundam a ilha principal, um emaranhado de trilhas formadas pelos aquedutos construídos no inicio da colonização portuguesa, no séc. 15. Entre elas, a puxada travessia de crista dos maiores picos da Madeira, o Areeiro e o Ruivo, q nos brinda c/ panorâmicas soberbas do maciço central da ilha, 2mil m acima do nível do mar. Somente assim p/ conhecer esta pérola portuguesa q encanta os europeus desde q a elite inglesa a elegeu seu refugio de verão. E descobrir q a ilha tem mais a oferecer q seu bom vinho aos novos visitantes.
O tempo tava esplêndido! Sol, paisagem linda até o final da pernada, c/ td crista de serra se estendendo sinuosamente p/ sul, rumo o Pico Areeiro. Eventuais nuvens conferiam a paisagem um charme especial c/ um mar de nuvens de sobrepondo as águas do Oceano Atlântico, ao fundo. Perto do Refugio tb existe uma picada que dá acesso à Achada do Teixeira (nordeste) e é aqui que pode visitar o Homem em Pé, uma formação rochosa basáltica que se assemelha à forma de um homem em pé.
Pousamos em Lima no dia 20 de maio e tomamos um ônibus na sequência para Huaraz, capital do montanhismo Peruano. Chegamos a noite, e logo começamos a sentir o ar rarefeito, pois Huaraz já esta situada a 3.100m de altitude.
Este relato conta a última aventura deste que escreve junto de seu amigo Edson Vandeira em terras altas paranaenses com um objetivo muito esperado: O mítico Pico Ciririca.
Barraca armada, isolantes e sacos dentro, nos recolhemos pra que eu fizesse a janta. Alguém aqui também precisa comer certo? No cardápio o meu vício atual em montanha: Feijoada! He he he…Me provou ser uma boa refeição pra atividade, bastante calórica e repõe muito bem minhas energias. Edson não quis comer, ficou no seu tradicional bolo com iogurte.
Ano passado, depois que voltei da Bolívia, com uma bem sucedida expedição de quatro montanhas escaladas acima dos 5.000m e uma acima dos 6.000m, comecei a pensar qual seria minha próxima expedição em alta montanha. O Peru era uma opção, mas só fui me decidir, quando lendo os e-mails recebidos da lista de discussão Hang On, encontrei o de um colega com várias dicas sobre Huaraz e suas montanhas. Não tive mais dúvida iria mesmo para o Peru!!! Iniciei imediatamente a busca por informações mais detalhadas e constatei que o nível de dificuldade destas montanhas era bem mais elevado que as da Bolívia, então comecei a treinar e a treinar muito.