Como escalar a montanha mais alta do mundo fora do Himalaia, o Aconcágua?

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O Aconcágua é a maior montanha das Américas e maior montanha do mundo fora do Himalaia. Seus imponentes 6961 metros de altitude despertam o interesse de montanhistas do mundo todo. Além disso, essa é uma montanha importante para quem quer adquirir experiência em altitude para escalar os oito mil metros do Himalaia.

Primeiro raio de sol batendo sobre nossas barracas a 5050m

Todavia essa não é uma montanha com um grau de dificuldade razoável e não recomendada para iniciantes no montanhismo. Apesar de um montanhista poder chegar ao cume apenas caminhando, a escalada do Aconcágua é longa e exaustiva.

No vídeo Aconcágua, o Teto das Américas – Da Cidade ao Cume, o montanhista Pedro Hauck conta o passo a passo para quem quer escalar esse ícone da escalada andina. Nesse apanhado de informações, o montanhista fala um pouco sobre a preparação mas principalmente sobre como funciona a expedição.

Como exemplo, Hauck usa imagens e depoimentos da última escalada nessa montanha feita por ele, no início de 2020. E seguindo a tendência do quadro Histórias de Montanha, claro que nesse vídeo também não podia faltar um pouquinho de perrengue.

Cume do Aconcágua no início de 2020.

:: Leia também: 10 dicas para escalar o Aconcágua

As condições de clima ruim e os limites físicos são fatores decisivos na hora de seguir em frente ou descer. E saber respeitar a montanha é fundamental em qualquer lugar do mundo. Para quem chega ao cume a emoção e alegria é imensa, mas quem não chega também ganha muitos aprendizados. É quase impossível estar numa montanha assim e voltar igual antes para a casa.

Assista o vídeo e veja em detalhes essa expedição ao topo das Américas.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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