Como não poderia deixar de ser, é a Serra dos Órgãos a eterna inspiradora dos bem aventurados viajantes que vão de Petrópolis a Teresópolis.
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A previsão era de um dilúvio, mas já que o climatempo e o simepar não quiseram satisfazer as vontades desse pobre montanhista carioca e do Pedro Hauck, resolvemos apertar aquele velho botão e ir assim mesmo!
O Parque Nacional do Caparaó, localizado nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo é um verdadeiro exemplo de que as coisas podem dar certo em nosso país no que se refere à administração pública de áreas de interesse para o montanhismo.
O verão de 2008 no Karakoram estava fervilhando de expedições com objetivos extremamente ambiciosos.
Balé é esporte ? E a escalada ? E o montanhismo ? O artigo tenta levar o leitor a refletir sobre estas e outras questões.
Este é um texto antigo e retrata uma época passada, uma paisagem também alterada, mas que deixou muita saudade.
7º DIA – CONDE, POÇAS, SIRIBINHA, COSTA AZUL. – Pra variar, acordei c/ o corpo moído + uma vez as 6hrs, aproveito pra enrolar e descansar + um pouco, alem de dar uma arrumação e ´faxina´ no interior da barraca, repleta de areia. Isso ate qdo os primeiros raios alcançam a lona, avisando q é hora de zarpar. O dia promete, e à leste um tênue arco-íris torna a paisagem mais encantadora.
3º DIA – DO LUXO DA PRAIA DO FORTE À RÚSTICA STO ANTONIO – Levantei antes do sol emergir no horizonte e parti por volta das 5:30, sentindo algumas dores musculares nas pernas, assim como um pouco queimado. A maré não tava tão baixa assim e normalmente sempre as primeiras hrs da manha eram razoavelmente difíceis de andar: numa faixa semi-estreita e misto de areia firme e fofa, q no decorrer da manha ia se alargando cada vez +. Ainda sim, o frescor daquele inicio de dia era bem + estimulante q o sol escaldante da tarde. A praia estava deserta, o sol saia timidamente porem razoavelmente encoberto, e não havia vento algum. Os coqueiros se sucedem no mesmo compasso q as poucas habitações, todas desertas, onde apenas siris e quero-queros reclamam da minha presença.
Após quase um mês rodar o centro do país tava resoluto a fechar aquela longa trip c/ uma prainha básica de forma bem peculiar. Sempre desejei conhecer o litoral norte bahiano, a ´Costa dos Coqueiros´, na base da pernada, ate q enfim juntaram-se as condições básicas – pouca grana e tempo de sobra – já q o ´planejamento´ limitava-se ao conhecimento prévio adquirido na ´Costa do Descobrimento´ e uma certa dose de improviso. E lá fui encarar esta travessia, saindo de Arembepe (BA) e concluindo em Mangue Seco (SE), num trecho do litoral espremido entre o verde-esmeralda do mar e o cinza do asfalto da Linha Verde, rodovia ecológica q acompanha todo o trajeto. Esta árdua caminhada de quase 180km divididos em 8 dias revelou-se um achado atrás do outro, onde povoados primitivos de pescadores convivem lado a lado com luxuosos resorts. Td isso em meio à beleza de praias enormes e desertas, faixas intermináveis de coqueirais perfilados, tartarugas marinhas, rios, manguezais, lagoas e dunas. Muitas dunas.
Expedição havia partido do Japão em meados de setembro e contava com seis alpinistas japoneses e um médico