Além das notórias Trilhas do Ouro, das densas florestas em torno o Rio Mambucaba e dos fundos vales que embicam pro litoral existe uma outra Serra da Bocaina. Uma que aponta pro céu, de terras altas. São os Altos da Bocaina (ou Campos da Bocaina), região localizada no planalto da divisa de SP e RJ e que é dominada exclusivamente por mares de morros , cânions esmeraldas, rios com cachus e cristas com cumes passiveis de serem singrados em varias direções. E foi isto que resolvi fazer neste ultimo feriado: um circuitão que sobe a serra de São Jose do Barreiro, percorre cristas, cumes, cânions e desce novamente à cidade vizinha, Areias, por uma trilha que já conhecia mas que (pra surpresa minha) mostrou-se bem fechada devido as últimas chuvas, me obrigando a descer na raça, ora varando mato ou desescalaminhando um rio. Estas são mais outras novas facetas da velha e conhecida Serra da Bocaina: a da imprevisibilidade e do perrengue.
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Quem foi que disse que no Brasil não houve vulcanismo? A escaladora e geocientista Eliza Tratz irá mostrar como foram os eventos vulcânicos em nosso país e o que isso influencia em nossa escalada.
Não faz muito tempo, chamei atenção da comunidade de escaladores do Brasil, falando que escalar se tornaria caso de polícia. Resultou que minha previsão veio mais cedo em Minas Gerais…
O curta de montanha Uruca, que emplacou no Festival de Filmes de Montanhas de Rio de Janeiro em 2008 é premiado na França.
O curta de montanha Uruca, que emplacou no Festival de Filmes de Montanhas de Rio de Janeiro em 2008 é premiado na França.
Longe de Agulhas Negras e Prateleiras, nomes como o rochoso Cabeça-de-Leão, o Pico dos Marimbondos, a bacia do Rio Floresta e o maciço do Gigante são locais totalmente desconhecidos do gde público.
Próximo da capital paulistana, mais precisamente na região de Marsilac (município de Parelheiros), a Cachoeira da Usina é um dos gdes espetáculos que o Rio Capivari proporciona ao serpentear a acidentada Serra do Mar na forma de impressionantes quedas e muitos poções refrescantes antes de desaguar em Itanhaem. Como nosso plano inicial de descer a serra até o litoral fora subitamente cancelado, resolvemos tornar proveitoso este ultimo sábado de sol forte na forma de explorações (e mta curtição) nos arredores desta grandiosa e imponente cachu. Uma queda dágua intimamente ligada com a E.F. Sorocabana e q ainda guarda resquícios – na forma de muitas ruínas – de uma época em q o transito entra a baixada e o planalto era mais intenso, feito exclusivamente por trilhos.
30 de abril de 1997- 1º dia
Eram 17:45h do dia 30 de abril de 1997, horário que eu saía de casa, e ia para a rodoferroviária, onde embarcaria às 19:00h com destino a Terra boa. Meu amigo Oséas estaria no trevo do Atuba esperando pelo ônibus, mas diferente das outras vezes, percebi que este não parou, apesar dos gestos das pessoas que o esperavam. Imaginei que deveria ser uma linha direta, e que meu amigo já tivesse ido com outro recém passado.
É muito provável que as montanhas com o maior número de mortes no Brasil sejam o Pão de Açúcar e a Pedra da Gávea (*), entretanto, a estatística do Pão de Açúcar guarda algumas curiosidades devido a sua diversidade.
Não deu nem 7 meses de nossa 1ª incursão à Serra do Quiriri q o encanto e beleza de seus místicos campos parecia nos chamar intuitivamente. S/ pestanejar atendemos esta convocação interna realizando outra de suas travessias menos conhecidas (aos paulistas, claro!), a Tartaruga-Garuva. Esta consiste numa pernada puxada de 31km que percorre em 3 dias os altos descampados da Serra do Quiriri. Tem como extremos dois dos maiores picos isolados da região, a Pedra da Tartaruga e o Pico Garuva. No meio, capões de mata, campos e planaltos de mata rasteira de perder a vista, passando pelo Morro da Antena e pela Pedra do Urubu. Uma travessia acima dos mil metros que alterna Mata Atlântica e campinas douradas, subidas íngremes e trechos de suave declividade, numa região isolada, selvagem e inóspita localizada na divisa dos estados de SC e PR.