Resultados da busca: Ferraria (71)

Colunistas
Morro do Sacy
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O Jamil Cachorrão não se destacava pela sutileza, era turrão e determinado prá além da conta e raramente se contentava com objetivos fáceis. Foi assim com a Crista do Ferraria que já havíamos enfrentado anos antes, mas entre subir no peito e abrir uma picada existe grande diferença. Por detrás de uma couraça protetora existia uma alma frágil na sua incessante busca por calor humano, tinha prazer em dividir suas emoções com quantos se interessassem nelas. Abrir uma picada naquela quiçaça do inferno e equipar com cordas fixas os lugares mais expostos demonstra claramente um desejo consciente de compartilhar dos caminhos com todos, independente de nível técnico. Bastava vontade e entusiasmo para enfrentar o perrengue que ganhava o direito de participar da brincadeira e desfrutar de vistas inusitadas.

Aventuras
Travessia Alpha-Crucis, dia 9
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06 de Julho de 2012, sexta-feira 5:30h – Acordamos do sono profundo, no que consideramos ter sido o melhor bivaque da travessia. Chão fofo e protegido de vento, resultou numa noite de sono espetacular, e agora, finalmente chegara o grande dia de finalizar nossa peregrinação pelas montanhas.

Aventuras
Travessia Alpha-Crucis, dia 5
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*02 de Julho de 2012 – Segunda-feira 6:30h* – Durante a noite varias vezes acordei com luz da lua furando a mata, cada vez mais baixa, caindo a oeste. Agora finalmente os primeiros sinais dum novo dia. Me sentia muito bem em estar ali. O agudo do cotia sempre foi uma montanha que me atraiu. Talvez por ser como ela é, tão distante e inacessível. Não menos a travessia até a graciosa. Este dia prometia tudo isso, e acima de tudo, o fim da primeira e mais longa etapa. Isso era inspirador, e sem conseguir me conter, novamente fiz baderna no acampamento, e logo todos estavam afim de me matar.

Aventuras
Travessia Alpha-Crucis, dia 3
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30 de Junho de 2012, sábado 5h – O ventou soprou forte a noite toda. Talvez o barulho que fazia, tivesse acobertado os gemidos de dor do Jurandir. Ou talvez a dor tivesse passado. Em meio a estas hipóteses, ainda havia um medo maior que era melhor nem cogitar. Na tenda de bivaque, condensou água de ambos os lados, e cada vez que dava uma rajada de vento, sacudia toda ela em cima de mim. Estava com a boca seca, e muita sede. Decidi tirar proveito de situação, lambendo a lona. O resultado do procedimento acabou superando as expectativas. Ao ver que até a vegetação estava completamente seca, conclui que pelo menos pra alguma coisa serviu aquela tenda, alem de me molhar a noite toda.

Colunistas
A Conquista do Pico Paraná
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O Pico Paraná é único por podermos afirmar ter registro de nascimento que aconteceu em 1940 por obra e lavra do geólogo alemão Reinhald Maack, que em suas determinações a respeito da tectônica da Serra do Mar, fez algumas observações “estarrecedoras”.

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