Este texto estava originalmente publicado em forma de capítulo em meu livro Arrisque-se, primeira edição. Nele procuro compartilhar um pouco do conhecimento que adquiri e desenvolvi durante meus 12 anos de vida acadêmica como geógrafo. Acredito que essa experiência enriquece muito minhas atividades como montanhista e escalador. Portanto, este breve resumo da história de nossa vegetação certamente será interessante, se não útil, para o leitor.
Resultados da busca: Nossas Serras (103)
Esta talvez seja a região com a maior biodiversidade do Brasil, um paraíso amazônico onde o homem mal chegou. Abriga…
A escalada nos primórdios da humanidade era certamente uma atividade de sobrevivência dos homens das Cavernas e nossos antepassados Indígenas,…
Alguns verões atrás, minha mulher e eu fizemos uma longa viagem pelo Norte e Centro Oeste do Brasil, para visitar…
Durante 2011 todo, foram várias investidas por três frentes de trabalho distintas (Graciosa/Rio do Meio/Usina do Marumbi), onde eu e…
A Alpha Crucis é uma união de três Serras que percorre os cumes dos três principais blocos montanhosos da Serra…
Distante quase 400km de São Paulo, Lavras é um município brasileiro da região do Campo das Vertentes, sul de MG. Seu nome remonta as grandes quantidades de ouro e pedras preciosas encontradas no século 18, que impulsionaram não apenas a economia como o desenvolvimento da região. Mas não apenas isso, pois Lavras também é ponto de partida de uma longa caminhada que percorre a cumieira de campos de altitude sul mineiros e finda na badalada Carrancas. É a “Travessia Z”, cujo trajeto tem o formato da última letra do alfabeto, contabiliza quase 70kms e demanda 4 dias bem andados. Pernada de fácil navegação que não apenas se vale da emenda de cristas sucessivas, trilhos de vaca e um pequeno trecho da Estrada Real; é uma travessia que abraça boa parte dos atrativos naturebas da região, como cânions, cachus, picos pitorescos e o imperdível cenário alienígena de Sete Pedras.
A quase dez anos atrás tive o privilégio de conhecer o “Peá”, nome carinhoso pelo qual é conhecido o Pico Agudo (P.A), imponente elevação repleta de lendas situada nos arredores de Sapopema (PR). Naquela época o lugar era desconhecido e reduto exclusivo de trilheiros locais, onde alcançar o alto dos seus 1200m representava uma aventura que demandava logística e determinação devido a ausência de caminho oficial pro topo. Uma década se passou e muito mudou, já que o pico se tornou atrativo turístico de Sapopema. Por conta disso decidi revisitar o lugar afim de avaliar mudanças, boas e ruins, num relato que escancara os contrastes de dois tempos desta bela montanha que, a despeito de tudo isso, ainda nos brinda com uma das vistas mais lindas do Norte Pioneiro.
O Cambirela sempre despertou a atenção daqueles que por aqui passaram ou permaneceram nas terras firmes da Ilha de Santa…
Detentor de generosa faixa litorânea, o Rio de Janeiro tem sua fama associada a suas belas praias urbanas. Mas o Rio guarda ainda 5 praias selvagens desertas, acessíveis por árduas trilhas que bordejam encostas rochosas e morros cobertos de Mata Atlântica. Não, não é a Ponta da Joatinga e sim a outro pequeno paraíso situado 60kms á oeste da capital carioca. Sendo assim, empreendi uma bonita travessia de dois dias que começou na Barra de Guaratiba e findou em Grumari, passando pelas praias do Perigoso, Búzios, Meio, Funda e Inferno. Como bônus emendei a árdua subida ao alto da Pedra do Telégrafo e pernoite na Pedra da Tartaruga. Um rolê de menos de 15km que corresponde ao comecinho da recém-inaugurada “Trilha Transcarioca”.