
O projeto do Sete Cumes começou ficar famoso a partir de 1986 quando o geólogo americano Richard Daniel “Dick” Bass…
O projeto do Sete Cumes começou ficar famoso a partir de 1986 quando o geólogo americano Richard Daniel “Dick” Bass…
Os tempos de isolamento tem exigido muita criatividade para espantar o tédio e o estresse. Algumas pessoas tem se dedicado…
O Monte Everest é a montanha mais alta e provavelmente a mais famosa do mundo. Por isso, ela tem atraído…
Seguindo a compilação dos anos anteriores, o presente artigo tem o intuito de sumariar as atividades brasileiras mais destacadas em alta montanha e big walls no exterior no ano de 2016, englobando escaladas aos Andes, Patagônia, Yosemite, Europa, Ásia, África, Circuito dos 7 Cumes etc.
Décima oitava parte do especial sobre o histórico das expedições brasileiras às maiores montanhas do mundo…
Paula Kapp é uma gaúcha de 36 anos, nascida em Porto Alegre, mas que mora há 12 no Rio de…
Paula Kapp é uma gaúcha de 36 anos, nascida em Porto Alegre, mas que mora há 12 no Rio de Janeiro. Ela é assistente social e professora universitária na UFF, onde trabalha há 6 anos. Pouco conhecida no meio do montanhismo, em apenas um ano, Paulinha como é conhecida escalou 7 montanhas acima dos Andes acima de 6 mil metros. Foram elas: Vicuñas (6066m), Huayna Potosi (6088), Illimani (6438m), Baboso (6080m), Cerro Bonete Chico (6759m), Veladero (6430m) e Nevado San Francisco (6008m). Com estas ascensões ela se tornou a mulher brasileira com maior número de montanhas nesta altitude na cordilheira dos Andes que se saiba. O AltaMontanha bateu um papo com ela. Confira abaixo a entrevista e conheça um pouco de sua história e trajetória no montanhismo.
Quando se fala em escalada e Espanha, a primeira coisa que costuma vir à cabeça é a escalada esportiva, e locais famosos como Oliana, Margalef, Siurana e afins. Mas a Espanha não é só escalada esportiva, e não é por acaso também casa de vários alpinistas fortíssimos e pioneiros em aberturas de vias duras em todas as cordilheiras mais importantes do mundo. Com locais como a Sierra Nevada, Gredos, Picos de Europa e principalmente os Pirineus, os espanhóis, catalãs e vascos tem um prato cheio pra treinar e se aperfeiçoar bem no quintal de casa.
Todos os estereótipos que eu tinha visto em filmes, vídeos e textos se confirmaram nessas semanas em que estive no vale do Khumbu, e também em Kathmandu. Agências com estruturas de campo base excessivamente luxuosas, clientes totalmente inexperientes, sherpas sendo mal tratados, sherpas mal tratando, atitudes anti éticas e imorais, lixo em acampamentos altos, exigência de pagamento pra todo e qualquer serviço ou ajuda, entre outras coisas.
Tudo começou no Peru. Meu parceiro de julho, o Craig, já estava tirando muito sarro de mim pois eu tinha dito que até o meio de julho tinha que decidir minha vida. O meio de julho chegou e a única coisa que eu consegui decidir é que seguiria viajando, o que não quer dizer muita coisa. Entre os amigos a piada se espalhou e em poucos dias começaram a surgir as sugestões de vir escalar no Himalaia. Pra mim parecia um pouco de loucura pois as passagens eram muito caras, a escalada aqui é cara e não faz muito meu estilo, e pra completar eu não tinha parceiro. De qualquer maneira, antes de descer pra praia fiz uma pesquisa de preços e encontrei algumas passagens por preços muito bons e não deu outra, voltei da praia, comentei sobre os preços com uma amiga que já veio pra cá inúmeras vezes, além de mais algumas pessoas, e todo mundo me disse “compra e vai!”. Dito e feito, eu tinha uma passagem pra passar 2 meses e meio na Ásia, e nenhum plano.