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Em muitas ocasiões senti o chamado mal da altitude, felizmente sempre de forma moderada, bem como ouvi e li bastante sobre ele. A coluna a seguir procura explicar como e porque ocorre – e como pode ser evitado e tratado. Esta coluna pertence à série iniciada ao descrever a proeminência e continuará ao comentar os acidentes geográficos.
Acho que vou surpreendê-lo ao incluir algumas travessias litorâneas, que usualmente não são consideradas como tal.
29 de Junho de 2012, sexta-feira 6h Como de costume desperto logo nos primeiros sinais de luz, mas ainda era sacanagem acordar os camaradas. Meia hora depois já não mais, e dou o toque de alvorada. Assistimos o nascimento do sol às 7h, e logo depois desmontamos o bivaque.
Após um tanto abandonamos o riacho e passamos a escalaminhar o ultimo trecho em meio a quiçaça lenhosa e muita bromélia, pra então emergir nos 1438m no topo do 00B, já no Tapapui, por volta das 17:30. Não deu nem tempo de descansar direito em meio à mata arbustiva ressequida, apenas pra apreciar o belo visual do mar de nuvens q cobria td ao nosso redor deixando apenas visíveis os cumes próximos, tanto da crista percorrida como do q ainda faltava. Por esparsas brechas nas nuvens vislumbramos as magníficas paredes do Morro Sete, as encostas do Pequeno Polegar e do Farinha Seca na vertente oposta. Sem mto esforço, avistavam-se neste &ldquo,marzão&ldquo, tb as &ldquo,ilhas&ldquo, do Ibitiraquire e do Marumbi, respectivamente ao norte e ao sul. Uma pequena clareira em meio à espessa vegetação parecia ser o único lugar decente pra pernoite no topo. No entanto um forte e frio vento começou a castigar o cume, ameaçando nos varrer dali. Isso bastou pra desestimular td e qq idéia de pernoite com bivake por ali. Sim, ninguém carregava barraca a não ser a Vi e o Fabio! Decidimos então prosseguir adiante rumo ao selado entre o Tapapui e Farinha Seca, por sinal bem mais protegido e confortável.