Resultados da busca: Paranapiacaba (136)

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O salto de Sapopema
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Sapopema é um pacato município situado a 100km de Londrina (PR) e cujo nome deriva da árvore homônima que significa “raiz chata”, em dialeto indígena. Fundada em 1960, seu atrativo principal é o Salto das Orquídeas, conjunto de respeitáveis quedas q o Córrego Lajeado Liso escancara ao largo do seu trajeto pelo Terceiro Planalto antes de desaguar no Rio Tibagi. Este é meu retorno ao lugar após 5 anos, uma vez que naquela ocasião o péssimo tempo impossibilitou sequer chegar perto do então furioso rio. Mas com boa previsão meteorológica este é um programa sussa prum bate-volta pra “Sapopes”, nome carinhoso pelo qual o município é tb conhecido. No caso, mais um desses pequenos e refrescantes achados q quebrantam a aparente monotonia das paisagens do interior paranaense, com direito a trilha no mato, escalaminhada e até ataque de abelhas.

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A Trilha das Torres
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Estes dias fiquei bastante contente ao saber que a vila de Paranapiacaba concorre a Patrimônio da Humanidade. E não é pra menos. Porta de entrada de trocentas trilhas na Serra do Mar a apenas 50kms da urbe paulistana, a charmosa vila inglesa passa atualmente por reformas com o objetivo de preencher os requisitos necessários da Unesco pra efetivação da declaração. Pra celebrar esta boa noticia com uma dose sagrada de mato, me mandei pra tranquila “Trilha das Torres”. Esta nada mais é q uma bucólica e cênica vereda de manutenção q palmilha as abruptas encostas da respeitável morraria situada ao norte do vilarejo, totalizando um trajeto de aproximadamente 14kms bem sussas.

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O vale do Araçaúva
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Entre Rio Grande da Serra e Paranapiacaba, a planície ondulada por morros que preenche o entorno da estação-fantasma Campo Grande costuma passar despercebida aos visitantes. Também, pudera, à diferença da ilustre vila inglesa, esta região de mata igualmente exuberante é pontuada por chácaras e estradas de chão que unicamente têm função de unir a SP-122 com Suzano. Contudo, uma fuçada mais minuciosa revela interessantes picadas transversais, que levam tanto a improváveis mirantes como belas cachoeiras. E assim, numa caminhada sussa partindo de Campo Grande, deu pra conhecer melhor as quedas do vale do Ribeirão Araçaúva, esticar pro Mirantão e finalizar em Ribeirão Pires, via Picadão do Rancho Sapê. Um rolê de meio período de apenas 16km, e que emenda trilhas com vias de terra bem do lado da sua vizinha inglesa mais frequentada.

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Off Road no P.E. Jurupará
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Abrangendo a região sul de Ibiúna e uma pequena área de Piedade, o PE Jurupará desponta como uma unidade de conservação recente e pouco conhecida, mesmo localizada a apenas 100kms de São Paulo. Criado em 1992 e cujo nome significa “garganta d’água” em tupi-guarani, aproveitamos um dia de tempo ruim pra alcançar descompromissadamente seu pto culminante, o Morro do Descalvado, de suposto fácil acesso. De relevo montanhoso e situado numa região isolada, foi tb a deixa prum reconhecimento inicial do lugar, rasgando suas precárias vias de acesso num raro momento “off-road”. Contudo, mal sabíamos q mesmo rolês “fáceis” podem apertar perrengosamente além da conta.

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A Ferradura do Sapo
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A Pedra do Sapo é o rochoso que destoa da morraria que aponta pro céu no sertão de Biritiba-Mirim (SP). Mas se destaca não pela altura e sim pelo peculiar formato da pedra que coroa seu cume, cuja semelhança com o simpático anfíbio depende muito do ângulo de observação. Além do mais, fora a trilha “oficial” o Sapo guarda pelo menos outros quatro acessos pouco divulgados que, menos óbvios e mais confusos, requerem pré-conhecimento da região ou técnica simples de navegação pra serem palmilhados com segurança. Sem grandes desafios e unicamente com o intuito de levar um amigo ilustre a pedra, resolvi subir pela picada oficial e descer por outra q percorre seu contraforte norte, num circuito q desenha uma “ferradura”. Contudo, este simplório rolê resultou naqueles raros casos em q o imponente pico foi mero coadjuvante. E isto se dá quando a companhia é verdadeiramente colossal.

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Circuito Diana – Jurubatuba
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Vivendo quase todos em sua diminuta área insular, boa parte dos santistas desconhece a área continental do município, ou até mesmo alguns locais só acessíveis pelo mar e q mal aparecem nas cartas e plantas oficiais de Santos (SP). É o caso da vasta planície banhada pelos rios Diana e Jurubatuba, dois cursos d’água de características bem diferentes que escondem surpresas pro andarilho tão bisbilhoteiro quanto decidido. E foi num rolê de reconhecimento de menos de 20km com pernoite que vasculhamos as possibilidades trekkeiras do entorno destes dois charmosos rios, típicos de planície costeira. Como bônus, um pitoresco e imperdível passeio em meio a imensidão do mangue, passando por um vilarejo caiçara q, no período de menos de 1hr, nos faz esquecer q estamos do lado do maior porto da América Latina e nos remete a qq comunidade pescadora do Superagüi.

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Travessia Perus – Polvilho
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Perus é um distrito situado na zona norte da cidade de São Paulo que nasceu a beira duma rota tropeira. Contudo, o distrito ganhou destaque mesmo por ser um dos extremos da histórica “E.F Perus-Pirapora” e por abrigar a primeira fábrica de cimento do país, a Cia Brasileira de Cimento Portland Perus, q por sua vez cedeu material pra construir metade da Metrópole de São Paulo. Ao lado dos “Fornos de Ponunduva” e o “Morro da Gato Preto”, esta é mais uma caminhada de cunho histórico q palmilha os trilhos do bucólico trecho entre Perus e Polvilho, se embrenha nas ruínas “faraônicas” da Portland e finaliza rasgando o miolo “proibido” do maior parque municipal de São Paulo, o Anhanguera.

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Garganta do Diabo em Dois Tempos
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Anubis, Saltão e Cachoeirão são as três grandes quedas próximas do desfiladeiro conhecido como “Garganta do Diabo”, antes do Rio da Onça prosseguir seu curso rumo o “Vale da Morte”. Três grandes quedas que sempre ignorei por algum motivo durante travessias neste fantástico vale, situado nas entranhas escarpadas da Serra do Mogi. Buscando sanar essa desfeita e curtindo estes dias quentes de verão com banhos refrescantes, voltei de forma despretensiosa às cachus do Anubis e Saltão, uma vez que o Cachoeirão descrevi já noutra ocasião. Dois momentos bem distintos nesta acidentada região serrana situada na divisa de Sto André e Paranapiacaba, com direito até mergulho no interior da “goela” deste endemoniado cânion.

Aventuras
Ferradura do Rio Vermelho: O retorno
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Revisitando rolês refrescantes incrustados em rios da Serra do Meio, limite municipal de Sto André e Paranapiacaba (SP), decidi fazer um circuito que devia visita faz tempo: a “Ferradura do Rio Vermelho”. Este curso d’água menor deve seu nome à coloração rubra de suas águas – resultante do acúmulo de matéria orgânica – e despenca serra abaixo numa sucessão de quedas fabulosas. Variante da “Ferradura da Fumaça”, este roteiro consiste em descer o “Vale dos Cristais” até a confluência dos demais rios, na Cachu do Portal, e dali retornar por este afluente menos conhecido do ilustríssimo “Rio da Fumaça”. Na base do rasga-mato e escalaminhada, eis mais uma aventurina adrenada e pouco divulgada q além de belos visuais, desconhece totalmente a muvuca habitual dos seus notórios vales vizinhos.

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Acidente no vale dos cristais
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A ideia era descer o Rio da Solvay e ficar de boa, curtindo um banho dominical refrescante nalgum poço natural daquele cafundó sul da Serra do Mogi, borda de planalto situada no limite municipal de Rio Gde da Serra e Sto André. O plano não tinha demanda exploratória ou perrengosa, afinal a rota em questão já havia sido palmilhada vezes sem conta. Contudo, qdo as condições climáticas mudam drasticamente tornando desaconselhável prosseguir um passeio simples, é preciso engolir td pingo de orgulho e obedecer os sinais q a natureza manda na sua direção. Pois é no abismo existente entre querer e poder q reside a responsa e bom senso. Sim, não fomos além do Vale dos Cristais, mas voltamos inteiros pra casa, cheios de estórias pra contar e lições pra ponderar.

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